Entre os ativos está a concessão do Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do país, e a primeira privatização na área de saneamento
Em 2022, foram realizados 50 leilões na B3, nos quais 84 ativos públicos foram alienados ou concedidos à iniciativa privada. Como resultado, foram gerados mais de R$ 85 bilhões em investimentos e beneficiadas, direta e indiretamente, as populações de 20 estados.
Os destaques foram 7ª rodada de leilões da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), que ofertou a concessão de 15 aeroportos, entre eles o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), e a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), a primeira do setor de saneamento.
“A B3 tem o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país e atua, há mais de três décadas, no sentido de unir investidores do setor privado a bons projetos de infraestrutura. Buscamos oferecer qualidade técnica, isenção e transparência para, ao lado de grandes parceiros, promover um ambiente de negócios qualificado”, diz Guilherme Peixoto, superintendente de Processos Licitatórios da B3.
Os processos licitatórios em 2022 foram responsáveis pela concessão de 2,9 mil quilômetros de rodovias à iniciativa privada. No setor de energia, que contou com R$ 19 bilhões em investimentos, os leilões garantiram a construção de 6 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica e um desconto médio de 58% nos valores a serem pagos pelos municípios em iluminação pública.
Na área de saneamento, cerca de 34 municípios foram beneficiados com R$ 8 bilhões em investimento. Além disso, seis parques, que recebem mais de 4 milhões de visitantes por ano, e duas linhas de metrô, que transportam mais de 1 milhão de passageiros por dia, foram concedidos.