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Maio Amarelo: Confira dicas para revisão da suspensão do carro

Maio Amarelo: Confira dicas para revisão da suspensão do carro / Foto: Freepik
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Inspeções regulares devem ser realizadas juntamente com a checagem dos demais itens como freios, pneus e motor, com intuito de garantir mais segurança e redução de gastos na manutenção dos veículos

A troca do óleo e filtros do motor, dos pneus, a revisão dos freios e do sistema de arrefecimento são procedimentos frequentes na vida de muitos motoristas, mas infelizmente isso não ocorre no caso dos componentes de amortecimento e suspensão.

Para se ter uma ideia, de acordo com relatório da Polícia Federal, de janeiro a agosto de 2022, 1.770 acidentes foram causados por algum problema mecânico, com 36 mortes no total. Esse alto índice é resultado da negligência de alguns motoristas que não realizam a manutenção preventiva de seus veículos, que sem os devidos cuidados, ocasionam falhas nas vias, obstruem o trânsito e ainda causam acidentes.

No caso dos amortecedores,  os proprietários só identificam problemas e realizam a sua manutenção quando o problema já se instalou, como explica Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV / Tenneco, empresa detentora das marcas Monroe e Monroe Axios: “Muitas vezes, durante uma simples troca de óleo, o profissional percebe que os amortecedores estão ‘melados’, sujos com o óleo que vazou de dentro do cilindro, um sinal de que o componente já não está mais em condições de uso e necessita ser trocado”.

Para corroborar essa afirmação, Caretta explica que o amortecedor, assim como demais componentes do veículo, sofre desgaste, que pode ser influenciado diretamente pelas condições de uso: “Por meio de testes realizados na fábrica, comprovamos que um amortecedor se movimenta cerca de 2.600 vezes por quilômetro rodado, ou seja, se projetarmos uma vida útil de cerca de 40 mil km, ele terá se movimentado mais de 104 milhões de vezes, podendo variar, conforme as condições de uso do veículo”.

Essa situação influenciará diretamente nos prazos de troca dos amortecedores. Se o veículo é submetido às condições mais severas como rodar por estradas não asfaltadas e passar por buracos, valetas e lombadas em alta velocidade com muita frequência, a sua vida útil será reduzida e o período de troca antecipado. Por outro lado, um veículo que roda apenas em vias asfaltadas e não é submetido a condições extremas, deverá preservar por mais tempo seus sistemas de amortecimento e suspensão.

Em ambos os casos, Caretta ressalta que o motorista precisa incorporar a cultura da revisão da suspensão juntamente com as demais revisões periódicas do veículo, à fim de evitar mais prejuízos: “As pessoas se preocupam muito com o estado dos pneus e dos freios, por exemplo, e os revisam com frequência, o que está totalmente correto. Mas muitos infelizmente só decidem trocar o amortecedor quando ele estiver vazando, travado ou fazendo barulho. Nesse caso, além dos riscos para a segurança, o motorista terá um maior gasto de manutenção, pois terá de substituir outros componentes que serão danificados pela falta de amortecimento adequado”.

Para evitar essa situação, o supervisor da Monroe recomenda que os motoristas realizem inspeções regulares nos amortecedores, aproveitando a checagem dos demais itens do carro.

Principais problemas que podem ocorrer com os amortecedores

  1. Distância de frenagem: de acordo com os desgastes das molas / amortecedores, o contato da pista com os pneus é menos eficiente, apresentando dificuldades para parar.
  2. Instabilidade na direção – com os amortecedores degastados, existe a possibilidade de solavancos e você ainda pode sentir a direção dura, instável e barulhenta. Isso, além de afetar o conforto dos motoristas e o desempenho dos pneus, há uma perda da tração.
  3. Perda da tração: isso pode ocorrer na frenagem, aceleração ou nas curvas, pois os pneus não conseguem manter o atrito com a pista e o resultado é a perda de controle.
  4. Guinadas: são os movimentos excessivos para a direita ou esquerda, devido as rajadas de vento, condições da estrada ou mesmo movimentos do volante. Neste casto, o amortecedor ou a mola controlam o movimento de extensão, enquanto os amortecedores do lado oposto gerenciam o movimento para cima. Para isso, são necessárias correções da direção, prejudicando ainda mais as condições do amortecedor.
  5. Pneus deformados: quando um pneu fica livre para se mover para baixo ou para cima, de forma excessiva, é ocasionado um movimento rítmico que inicia um padrão de desgaste uniforme. Diferente das condições de um pneu balanceado, a frequência do desgaste é maior quando não está sendo amortecido pelos amortecedores ou pelas molas. Com o agravamento do desgaste, ocorrem os ruídos e perda da tração.

Para obter mais informações sobre a Monroe e Monroe Axios acesse os sites www.monroe.com.br e www.monroeaxios.com.br  e  os canais no Facebook e Instagram: www.facebook.com/MonroeBR ou www.instagram.com/monroeamortecedores/.

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