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Mercado atento: impacto das tarifas dos EUA e agenda econômica podem mexer com o câmbio

Agenda da semana: novo marco fiscal; PMI da Europa e EUA; IPCA-15, PCE e o câmbio / Foto: Tima Miroshnichenko / Pexels
Foto: Tima Miroshnichenko / Pexels

Investidores monitoram impactos das novas tarifas, dados de inflação no Brasil e discursos do Fed, enquanto o ouro se aproxima de máximas históricas

Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão

O dólar à vista fechou ontem cotado a R$ 5,7859 para venda, segundo a mesa de operações de câmbio comercial e turismo da Ourominas. A valorização das commodities impulsionou o fluxo no mercado à vista, beneficiando o real. Exportadores aproveitaram a cotação acima de R$ 5,80 para vender, pressionando o preço da moeda para baixo. O mercado permanece atento a possíveis novas tarifas de importação nos EUA.

Na noite de ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de uma tarifa de 25% sobre o aço, medida que impactará aproximadamente US$ 6 bilhões em exportações brasileiras para os Estados Unidos. Hoje, o mercado avalia como essa nova tarifa afetará o câmbio.

A China anunciou maior ênfase em estímulos ao consumo, subsídios ao comércio de bens de consumo e aumento de salários, conforme divulgado pela emissora nacional de televisão chinesa.

Agenda econômica de hoje:

  • Brasil: IPCA de janeiro e acumulado anual (9:00).
  • EUA: Depoimento de Jerome Powell, chair do Fed (12:00), e discursos de Williams e Bowman, membros do Fomc (17:30).
  • Zona do Euro: Pronunciamento de Schnabel, membro do BCE (14:00).

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante

O preço do ouro tem apresentado uma tendência de alta significativa nos mercados globais, aproximando-se da marca de US$ 3.000 por onça troy. Essa valorização é impulsionada por fatores como as políticas comerciais dos Estados Unidos, que recentemente impuseram tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, aumentando as preocupações com a inflação e possíveis guerras comerciais. Como resultado, investidores buscam o ouro como ativo de refúgio diante das incertezas econômicas.

Analistas do Ourominas elevaram suas projeções para o preço do ouro, estimando que ele possa ultrapassar US$ 3.000 por onça no curto prazo, com uma média de US$ 2.900 ao longo de 2025. Essas previsões consideram fatores como tensões geopolíticas, políticas comerciais agressivas e a tendência de desdolarização por parte de bancos centrais, especialmente de países emergentes, que têm aumentado suas reservas de ouro para diversificar ativos.

No Brasil, o preço do ouro também tem registrado máximas históricas. Em fevereiro de 2025, o valor por grama atingiu R$ 543,00, com uma média de R$ 534,00 no mês. Essa valorização reflete a tendência global, sendo influenciada pela taxa de câmbio do dólar em relação ao real.

Especialistas da Ourominas alertam que o ouro continuará sendo uma opção de investimento sólida contra a inflação e as incertezas econômicas, com potencial para superar a marca de US$ 3.000 por onça no curto prazo. A demanda por ouro permanece robusta, impulsionada por compras de bancos centrais e investidores buscando proteção em meio às tensões comerciais e geopolíticas.

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