Empresa brasileira oferece soluções inovadoras em previsão e análise de riscos que contribuem com o debate global sobre mudanças climáticas em Belém
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). O encontro deve reunir representantes de governos, cientistas, empresas privadas e organizações internacionais para definir medidas concretas de redução de emissões de gases de efeito estufa, discutir mecanismos de financiamento e fortalecer a cooperação global no enfrentamento da crise climática.
Além das negociações políticas, a conferência promete destacar os impactos já observados em todo o mundo e os cenários projetados para as próximas décadas. A intensificação de eventos extremos, mais frequentes e severos, não é mais dúvida científica, mas uma realidade que pressiona governos, empresas e a sociedade.
O papel da ciência e da inteligência artificial
Se por um lado o aquecimento global impõe desafios à previsibilidade climática, por outro, novas tecnologias têm ampliado a capacidade de resposta. Modelos baseados em inteligência artificial (IA) vêm apresentando resultados consistentes na previsão do tempo e do clima, ao integrar dados de múltiplas fontes: físicas, geográficas e sociais.
Essas ferramentas já apoiam setores estratégicos como seguros, energia, logística, transportes, agro e comunicação, fornecendo informações que contribuem para planos de adaptação, prevenção de riscos e mitigação de impactos. O avanço e a disseminação dessas soluções representam um passo essencial na construção de uma sociedade mais resiliente às mudanças climáticas.
MeteoIA: soluções brasileiras para um desafio global
Nesse cenário, a MeteoIA, deeptech brasileira especializada em análises de risco climático, se posiciona como um importante ator. A empresa desenvolve soluções que combinam dados meteorológicos de alta resolução e inteligência artificial para auxiliar tomadores de decisão em tempo real.
Entre suas inovações estão plataformas como o MIA-Risk, que gera índices de risco climático aplicáveis a seguros e crédito, e o MIA-Climap, voltado para projeções de eventos extremos e planejamento estratégico em setores críticos.
Em 2025, a empresa também foi reconhecida pelo Prêmio Arteris de Inovação em Sustentabilidade, reforçando sua relevância como parceira de instituições públicas e privadas no combate aos efeitos da crise climática.
Para os cofundadores da MeteoIA, a COP30 é uma oportunidade de evidenciar como a tecnologia pode apoiar a transição climática global. “A COP30 será um marco para mostrar que a IA não é apenas uma ferramenta de previsão, mas de transformação. Na MeteoIA, trabalhamos para transformar dados complexos em decisões que salvam vidas, preservam negócios e ajudam a sociedade a se adaptar a um futuro climático mais desafiador”, declara Dr Gabriel Perez, cofundador da MeteoIA e PhD em Ciências do Clima.
“Estamos vivendo um momento em que ciência e tecnologia precisam andar de mãos dadas. Na MeteoIA, aplicamos inteligência artificial para reduzir incertezas e dar mais clareza a governos, empresas e comunidades sobre os riscos climáticos que enfrentamos”, completa Dr Thomas Martin, cofundador da MeteoIA e PhD em Ciências Atmosféricas.
A experiência da MeteoIA mostra como a tecnologia nacional pode apoiar a transição climática global, oferecendo ferramentas capazes de transformar dados em decisões estratégicas e concretas. Mais do que prever cenários, trata-se de empoderar empresas, governos e comunidades para agir diante do desafio mais urgente do século: conter o avanço do aquecimento global.