Head Global de Soluções Digitais da Foundever, Mariana Diniz, recebeu o prêmio ouro na categoria Rising Star, do Women in Digital 2023 do Information Services Group (ISG)
A expectativa é que, até 2030, o mundo enfrentará uma escassez de talentos, em especial à falta de profissionais capacitados para o setor de tecnologia, atingindo 85 milhões de pessoas e com consequências econômicas de até US$ 8,5 trilhões, como mostram os dados do estudo da consultoria Korn Ferry. Em contramão desta projeção, há brasileiros que se empenham cada vez mais no mercado tecnológico; e os destaques também têm sido para as mulheres.
Um exemplo do empenho no mercado de inovação tecnológica, que contradiz a expectativa de atribuições na área de TI apenas aos homens, é o case de Mariana Diniz. Ela, que é Chefe Global de Soluções Digitais, na Foundever, recebeu o prêmio de ouro na categoria Estrela em Ascensão, no “Mulheres na Digital 2023” da Information Services Group (ISG).
A categoria reconhece mulheres líderes que demonstram crescimento excepcional e contínuo, com níveis crescentes de liderança, responsabilidade e impacto. Diniz foi selecionada entre 300 finalistas – das quais cinco eram líderes da mesma companhia. “É uma grande honra ser reconhecida pela ISG. É importante celebrar o papel vital que as mulheres desempenham na construção do mundo digital que temos hoje”, comenta a ganhadora.
No mês passado, a ISG – empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia celebrou as mulheres que quebram preconceitos, com definição de novas possibilidades no mercado de trabalho e contribuições notáveis para o mundo digital. Criada em 2018, a iniciativa ISG Mulheres no Digital é dedicada a conectar, educar, capacitar e reconhecer o público feminino enquanto navegam em um mundo de constante mudança e aproveitam ao máximo o seu futuro digital.
O número de mulheres, que trabalham com tecnologia, aumentou 60%, nos últimos anos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O mercado, apesar de mudança de adesão vindo do sexo feminino, ainda enfrenta desigualdade quando se compara aos homens, esses que somam 83,3% da força, já elas apenas 12,3%, fora a diferença de salário, de cargos e liderança – realidade ainda desafiadora para muitas.
A ganhadora destaca como as mulheres podem ter acesso aos setores que, ainda, há pouca presença. “Além de TI, existem outros serviços em que os homens predominam, principalmente, por pouca inserção das próprias mulheres na tentativa de sequer, dar início em cursos nas áreas com predominância masculina. O primeiro passo é entender que nós podemos e precisamos começar; quanto mais entendermos isso, maior será o crescimento do sexo feminino em lugares pouco vistos, mudança de desigualdade em cargos e salários”, declara Mariana Diniz.
Além de Mariana, há outras histórias inspiradoras no país. Uma delas é a de Cynthia Zanoni, que nasceu no Rio Grande do Sul, estudou tecnologia e, com grande paixão, começou a influenciar outras mulheres. Com isso, criou a womakerscode, que hoje é uma das maiores comunidades femininas da América Latina e divide conhecimento sobre TI.
Outro exemplo é de Lisiane Lemos, com representatividade às mulheres negra, eleita uma das pessoas mais influentes pela Forbes Under 30 (2017), é embaixadora do movimento global I’m The Code, membro do conselho consultivo do Fundo de População da ONU entre outros diversos destaques devido ao seu trabalho tecnológico.
