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Natal: especialista explica como economizar na hora de comprar o presente do parceiro ou da parceira

O educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira / Divulgação
O educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira / Divulgação

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021

No dia 25 de dezmebro é comemorado o Natal. Com grande parte dos brasileiros endividados esse ano, a expectativa é que as compras de presentes não sejam tão expressivas. Em outubro, o país registrou recorde de inadimplência, com 69,1 milhões de endividados, maior cifra da série história do Serasa, que começou em 2016.

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021. No ano passado, no mesmo período, a alta foi mais expressiva do que no ano anterior: 18%.

O valor médio que o brasileiro deve gastar nas compras natalinas em 2022 está em R$ 450, segundo a Abcomm, praticamente empatado com os R$ 445 gastos no Natal do ano passado, um reajuste muito abaixo da expectativa dos comerciantes.

Muitas vezes algumas pessoas ficam com receio de não conseguirem comprar um presente para o parceiro (a), amigo ou familiar.

“Um dos piores erros que as pessoas costumam cometer é deixar para comprar o presente justamente na véspera da data, onde os lojistas e as marcas costumam subir os preços justamente por terem noção de que vai aumentar o movimento nesse período”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira. Para evitar pagar um valor exorbitante, a dica é sempre pesquisar bastante em diferentes lojas umas três semanas antes do dia.

Se a pessoa acabar esquecendo e só lembrar próximo da data, pesquisar em lojas online acaba sendo mais fácil, mas a vantagem de comprar em loja física é que a pessoa não paga frete e pode ainda negociar o preço. “Quando você compra algo no cartão, uma parte do dinheiro é para pagar uma taxa que é cobrada do estabelecimento, então uma opção é pesquisar o preço do produto no e-commerce antes para ter uma ideia do valor e ir até a loja física com dinheiro, e negociar com o lojista se tem desconto pagando à vista e no dinheiro”, ressalta Cespe.

Pagar o presente com cartão de crédito deve ficar fora dos planos, principalmente no caso de pessoas endividadas ou com problemas financeiros, já que com o cartão de crédito a pessoa está apenas postergando uma conta que pode gerar consequências desagradáveis no futuro. “Colocar um limite de quanto é possível gastar na compra de um produto ou então com uma atividade ou passeio é importante para conseguir aproveitar o dia sem ficar pensando na conta que a pessoa terá de pagar posteriormente”, diz o educador financeiro.

“Não é necessário ostentar ou comprar um presente por um valor exorbitante, é possível surpreender uma pessoa de forma simples, como, por exemplo, montando uma cesta de café da manhã com os doces preferidos da pessoa, enfim, o importante é usar a imaginação e mostrar que a pessoa é especial”, pontua Cespe.

A criatividade conta muito na hora de presentear um amigo ou familiar, então um presente feito pela própria pessoa também é uma dica para não deixar o Natal passar em branco. Existem centenas de tutoriais na internet que ensinam como criar diferentes obejtos e produtos ou até mesmo como preparar uma surpresa com base em vídeos virais nas redes sociais.

“Muitas vezes uma carta de próprio punho pode causar muito mais impacto do que um presente caro, então o que vale no final é mostrar que o espírito natalino está acima de qualquer coisa, inclusive dos problemas financeiros”, finaliza o educador financeiro.

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