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No mar da incerteza; Qual o horizonte de negócios na América Latina?

FitBank faz 1,3 bi de transações e lucra R$ 20 milhões em 2024 / Foto: Freepik
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O Allianz Risk Barometer 2025 chegou, trazendo insights valiosos sobre os principais riscos corporativos em todo o mundo. A partir daquilo que nos preocupa, podemos ver sempre um caminho para a transformação. Neste estudo, estamos olhando para aquilo que executivos em todo o mundo consideram os maiores desafios potenciais para os negócios no próximo ano.

E neste vislumbre de 2025, podemos refletir sobre as transformações que nos aguardam e que já estamos vivendo. Entre elas, destaco a digital. A partir do Barômetro de Risco da Allianz, mapeamos um cenário de crescente complexidade e ameaças interconectadas. Não é de surpreender que os incidentes cibernéticos mantenham sua posição como a principal preocupação global pelo terceiro ano consecutivo.

Isso reflete a crescente dependência da infraestrutura digital e as armadilhas frequentes dos crimes digitais. E nos dá pistas dos motivos que colocam as catástrofes naturais e a interrupção de negócios nas demais posições do Top3 principais riscos, impulsionadas pelas mudanças climáticas, interrupções na cadeia de suprimentos e instabilidade geopolítica dos nossos dias.

Já na América Latina, a dependência de infraestruturas digitais tornou setores como finanças, saúde e manufatura particularmente vulneráveis, onde as nuances se tornam mais evidentes. No Brasil, por exemplo, os crimes cibernéticos ultrapassaram outras preocupações como o principal risco comercial, sendo apontados por 41% dos entrevistados – um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, na Argentina e na Colômbia, a cibersegurança também ocupa o topo das preocupações. Já no México, as interrupções de negócios dominam o debate (41%).

Isso destaca a vulnerabilidade das empresas a crimes digitais cada vez mais sofisticados, como ransomware e violações de dados. A digitalização acelerada dos setores econômicos expandiu as superfícies de ataque, exigindo investimentos substanciais em tecnologia e treinamento para mitigar esses riscos.

Além disso, desastres naturais colocam em risco a infraestrutura crítica e as operações de logística, afetando diretamente a continuidade dos negócios na maior parte do continente. O impacto devastador de eventos climáticos extremos, que vão de furacões a incêndios florestais, coloca esses riscos entre os mais urgentes.

Em um contexto mais amplo, as mudanças climáticas contribuem para os riscos físicos e operacionais que desafiam até mesmo as organizações mais resistentes. Esses desafios enfatizam a urgência de estratégias de gerenciamento de riscos ambientais e investimentos em práticas sustentáveis.

Mantenha as luzes acesas

Nesse ambiente multifacetado, o Barômetro de Riscos Allianz é mais do que um relatório; é uma ferramenta de previsão estratégica para antecipar cenários e construir resiliência.

Conforme avançamos para 2025, a mensagem é clara: a preparação, a adaptabilidade e o investimento em práticas sustentáveis e cibersegurança não são apenas medidas defensivas, mas diferenciais estratégicos.

À medida que a América Latina continua a se adaptar a um cenário em constante mudança, os resultados do Barômetro enfatizam a urgência de investir em infraestrutura de segurança cibernética e práticas sustentáveis. Essas medidas são essenciais não apenas para proteger a continuidade dos negócios, mas também para fortalecer a resiliência contra ameaças cada vez mais sofisticadas e eventos climáticos imprevisíveis.

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