O que fazer com o dinheiro das parcelas do 13º salário

Genial lança campanha de cashback em Previdência / Foto: Rawpixel / Freepik
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Planejador financeiro do C6 Bank explica quais as melhores opções de investimento disponíveis para fazer o dinheiro render mais

30 de novembro é o prazo final para milhões de trabalhadores com a carteira assinada receberem a primeira parcela do 13º salário. Mesmo aqueles que já receberam o adiantamento em outros meses têm até o dia 20 de dezembro para receber a segunda parcela do benefício. Esse contingente de pessoas pode aproveitar o dinheiro extra na conta para colocar a vida financeira em ordem.

Segundo o planejador financeiro do C6 Bank Rafael Haddad, se o trabalhador estiver endividado, não há dúvidas, a primeira coisa que deve ser feita é quitá-la ou abatê-la com o dinheiro do 13º salário. “Assim, a pessoa pode se livrar dos juros que podem fazer uma dívida pequena virar uma bola de neve. Ela nem precisa ter o valor integral que está devendo. Em muitos casos, o credor aceita dar um desconto para quitar o saldo devedor”, explica.

Para aqueles que não estão endividados, a dica é não deixar o dinheiro parado na conta. Mas isso não significa que o trabalhador deve gastar a quantia rapidamente. A recomendação é investir o quanto antes. “Se no caso da dívida, os juros estão contra você, aumentando o valor devido a cada dia, no caso dos investimentos, os juros estão a seu favor, e cada dia a mais investido pode representar um valor a mais a receber no fim. Além disso, tirando o dinheiro na conta e colocando em um investimento, você evita o risco de acabar gastando a quantia sem nem perceber”, afirma.

Para não correr riscos desnecessários, no entanto, é preciso saber escolher qual investimento fazer. A boa notícia é que, para Haddad, o primeiro passo de qualquer pessoa no mundo dos investimentos deve ser sempre o mesmo: montar uma reserva de emergência. “Muitas pessoas que estão endividadas tiveram algum imprevisto financeiro e acabaram gastando mais do que podiam pagar. Por isso é importante reservar um dinheiro para emergências”, revela.

Para montar uma reserva de emergência, o planejador orienta o investidor a procurar ativos de renda fixa com liquidez diária, ou seja, que ofereçam uma boa previsão de qual será o rendimento obtido e que possam ser resgatados a qualquer momento. “É a mesma lógica da poupança: colocar o dinheiro lá, mas poder retirar na hora que quiser. A diferença é que hoje existem aplicações, como os CDBs, os títulos do Tesouro e até fundos de renda fixa que rendem mais e oferecem os mesmos benefícios da caderneta”, completa.

Uma vez feita a reserva de emergência, o próximo passo no mundo dos investimentos vai depender do objetivo de cada pessoa. Rafael Haddad explica que “se o investidor quiser completar a renda na aposentadoria, pode fazer aportes em ativos de longo prazo, como a renda variável ou fundos de previdência. Já se o objetivo for reformar a casa daqui a três ou quatro anos, é preciso montar uma carteira com ativos de médio prazo, que protejam o dinheiro da inflação, por exemplo. Mas se o sonho for fazer uma viagem internacional, o investidor pode até fazer uma reserva em dólar para não tomar um susto com oscilação do câmbio lá na frente”.

Independentemente do objetivo, uma coisa é certa. A dica do especialista é diversificar e começar o quanto antes, não importa qual seja o valor disponível. “Assim, você vê o valor investido rendendo e se motiva cada vez mais a buscar seus objetivos”, diz.

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