O que o incêndio em grande fábrica de chocolate nos ensina sobre a importância do seguro

O que o incêndio em grande fábrica de chocolate nos ensina sobre a importância do seguro / Foto: Pexels
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Contratação prévia do seguro empresarial deve ser considerado no orçamento anual e pode agilizar reestruturação e promover mais tranquilidade

Nesta terça-feira, dia 7, uma unidade de fabricação de uma grande empresa de chocolates do país pegou fogo na cidade de Linhares, na região norte do estado de Espírito Santos (ES). O incidente que atingiu a fábrica foi considerado de grande proporção e ainda sem confirmação das autoridades e da empresa sobre o que de fato teria provocado o incêndio. Mesmo com o alívio de não ter ocasionado vítimas, houve a perda material e estrutural da fábrica.

Mas e agora? Como um incidente desse pode reestruturar e reerguer com mais “facilidade” uma fábrica desse porte? Luiz Ernani Lepchak, diretor da regional Sul da maior rede de corretoras de seguros do país, Lojacorr, explica que apesar de ser uma situação ainda em andamento e delicada e que envolve alguns processos burocráticos e de regulação, uma preocupação está sempre presente em incidentes desse porte: a questão financeira. O diretor explica que o seguro empresarial/property é o produto específico para esses casos. Os empresários que contarem com essa apólice garantem mais proteção ao patrimônio da empresa, desde os bens materiais que fazem parte da estrutura (prédio e conteúdo) até a cobertura que envolva terceiros, recursos humanos relacionados à situações de colaboradores e a perdas ocasionadas por diferentes situações como incêndios e eventos climáticos. “É o tipo de seguro mais indicado para pessoas jurídicas e que exerçam atividades comerciais, industriais ou de serviços ou, inclusive, imóveis não residenciais. Basicamente é o produto que assegura que caso ocorram esses imprevistos/incidentes especificados na apólice, a seguradora indeniza o segurado dentro do limite estabelecido”, explica ele. Além da cobertura em caso de incêndio, o contrato pode incluir adicionais que vão desde danos elétricos, responsabilidade civil, danos morais, furtos até vazamentos e outras necessidades que somente o profissional, corretor de seguros, pode identificar e estabelecer junto ao cliente.

Mesmo com esse suporte fundamental do corretor, a contratação do seguro empresarial nem sempre é priorizada como deveria. “Muitas empresas não o consideram no planejamento anual ou ainda acreditam que o valor dessa cobertura é inacessível para o orçamento. Mas isso deve ser desmistificado! Hoje o produto é totalmente personalizado, com valores que podem ser menos de 1% do valor da empresa”, defende Lepchak. Além disso, o diretor fala também do desconhecimento dos empresários na própria necessidade cotidiana e que, principalmente nesses casos, o corretor deve atuar com um olhar mais atento. “Quando a empresa busca a contratação, às vezes já chega solicitando o plano básico. Para suprir a necessidade de cobertura em casos de acidentes inesperados. Mas quando há um corretor atento e que olhe para esse cliente com mais amplitude, consegue analisar a realidade daquela empresa, daquela indústria. O que produzem, quantas pessoas estão trabalhando lá, quais os riscos envolvidos, a estrutura do imóvel, entre outros apontamentos. Para aí sim, dar as melhores opções dentro da apólice”, fala.

Por fim, o especialista alerta que a falta de seguro pode ser uma grande dor de cabeça. “Em casos de incidentes assim, como foi nesta fábrica, os estragos e gastos são muito altos. A empresa que não tiver o seguro pode chegar até falir, pois sem o planejamento correto pode ter que recorrer a retirada do dinheiro que seria investido na empresa de outras maneiras, ou até mesmo ter que buscar apoio no mercado financeiro. O inesperado pode sempre acontecer e as empresas precisam desde já contar com isso e incluir o seguro no planejamento”, finaliza.

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