Segundo especialista do setor de eventos, o mundo moderno exige soluções cada vez mais rápidas; Para isso, o Summit mostra-se o evento ideal
Os eventos Summit ganham destaque cada vez mais porque refletem a necessidade crescente de colaboração em um mundo cada vez mais interconectado. A complexidade dos desafios globais demanda encontros de alto nível para coordenar respostas eficazes e unir diferentes partes interessadas.
A presença de líderes influentes e a capacidade de mobilizar recursos e investimentos destacam a importância desses encontros na formulação de políticas e na promoção de mudanças significativas.
Além da movimentação social, os eventos são responsáveis por injetar milhões no orçamento brasileiro. O Web Summit, que em 2023 inseriu cerca de R$ 17 milhões na economia do Rio de Janeiro, tem previsão para introduzir R$ 33 milhões na cidade em 2024.
O que é um summit?
Com forte propósito informativo e potencial comercial, os eventos summit possuem um futuro próspero à frente. Segundo Ana Medeiros, Diretora de Relacionamento e Criação do Grupo MM, agência full de eventos nacionais e internacionais, trata-se de eventos de médio e grande porte, de alto nível, que reúnem grandes especialistas.
“Nesses encontros, os líderes, especialistas e tomadores de decisão se reúnem para discutir e buscar soluções para questões globais ou específicas”, diz.
Ela afirma que o evento não é aberto para todos os tipos de público. “É diferente de um congresso médico, por exemplo, em que basta ter o CRM ou até mesmo ser estudante. No summit, é preciso ser convidado porque a ideia é que ao final, alguma solução precisa ter sido elaborada”.
Além disso, com foco em questões importantes e emergentes, geralmente incluem palestras, painéis e workshops, e são projetados para promover o networking e a colaboração entre os participantes.
De acordo com Ana, os temas variam amplamente.
- Summits de negócios, que reúnem líderes empresariais para discutir tendências e estratégias;
- Summits tecnológicos, que abordam inovações e avanços em tecnologia;
- Summits de saúde, focados em avanços médicos e políticas de saúde; os ambientais, que tratam de questões de sustentabilidade e problemas ecológicos;
- Summits educacionais, que discutem metodologias e políticas de ensino;
- Summits de inovação, voltados para impulsionar novas ideias e empreendimentos;
- Summits políticos, que reúnem autoridades para debater políticas públicas e questões governamentais.
“Por exemplo, é possível dizer que os laboratórios fazem os seus próprios Summits internos. A isso eles chamam de Advisory Board, que é fechado para os profissionais daquele laboratório. Mas é possível dizer que o Summit é um Advisory Board aberto à discussão”, complementa a especialista.
Sendo assim, cada tipo é projetado para abordar questões específicas e promover colaboração e desenvolvimento no campo em questão.
Crescimento dos Summits no Brasil
Nos últimos anos, o Brasil testemunhou um notável crescimento na realização desses eventos, refletindo um aumento significativo no interesse por tais encontros.
À medida que o país se posiciona como um importante centro de negócios e inovação na América Latina, os eventos Summit tornam-se cada vez mais relevantes para fomentar o avanço e o desenvolvimento em áreas chave, como tecnologia, saúde e sustentabilidade.
“Mas esses eventos têm acontecido com maior frequência atualmente do que costumávamos ver há alguns anos atrás. Uma das motivações é a urgência para o desenvolvimento de soluções cada vez mais rápidas; e o Summit é a melhor maneira de reunir os especialistas e assim estabelecer discussões mais eficazes”, afirma Ana Medeiros.