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Pesquisa aponta aumento da aprovação do governo federal e de Lula em 200 dias

O presidente Lula / Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Lula / Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

Levantamento da Futura Inteligência com 1.000 pessoas em todo o país também registra melhora na avaliação da economia pelos brasileiros

Uma nova pesquisa realizada pela Futura Inteligência, empresa com mais de 30 anos no mercado, aponta crescimento nos índices de avaliação positiva do executivo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela população brasileira em 200 dias de governo, na comparação com os 100 primeiros dias. A pesquisa também revela sensível melhora na aprovação da economia.

A pesquisa “Avaliação Nacional”, da Futura, mostra que 43% dos entrevistados consideram o desempenho do governo federal ótimo ou bom, ante 38,6% verificados em março deste ano.

Entre os que consideram o governo regular o índice passou de 36,6% em março para 33,9% em julho. Já os que avaliam o desempenho do executivo federal como ruim ou péssimo ficou estável, em 21,5%, em março e em julho.

Foram ouvidas entre os dias 14 e 17 de julho 1.000 pessoas com idade a partir de 16 anos pelo método CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.

Entre os que consideram o governo ótimo ou bom, 58,3% são mulheres, 65,7% ganham até um salário-mínimo, 49,5% são pessoas com mais de 60 anos e 52,6% moram na região Nordeste do país.

Ainda de acordo com a pesquisa, enquanto a avaliação do desempenho do governo federal entre a população brasileira subiu 4,4 pontos percentuais entre março e julho, o índice de aprovação do presidente Lula oscilou positivamente, de 44,1% para 45,6% 1,5 ponto percentual, ou seja, dentro da margem de erro. A pesquisa ainda evidencia que os índices de aprovação do presidente são superiores aos de aprovação de seu governo.

Nos recortes regionais, a pesquisa de julho mostra que os melhores índices de aprovação ao governo federal entre os brasileiros estão concentrados nas regiões Nordeste (52,6% de ótimo ou bom) e Norte (50,4%). No Sudeste, o governo é aprovado por 40,8% dos entrevistados, enquanto no Sul, por 32,2% e no Centro-Oeste, por 22,6%.

Os mais elevados índices de reprovação do governo, ou seja, entre os que o consideram ruim ou péssimo, estão no Centro-Oeste (47,7%) e no Sul (46,2%). No Sudeste, o governo é reprovado por 32,8% dos entrevistados, enquanto no Norte, por 30,5% e, no Nordeste, por 28,2%.

Avaliação da economia

A pesquisa da Futura Inteligência também ouviu os brasileiros sobre a situação da economia e o desempenho dos serviços públicos – saúde, educação e segurança pública.

Entre os entrevistados, 17,7% consideram a situação da economia como ótima ou boa, ante 10,2% na pesquisa de março (queda de 7,5 ponto percentual, fora da margem de erro). Entre os que consideram o desempenho da economia regular o índice passou de 32,4% em março para 38,9% em julho. Já entre os brasileiros que avaliam a situação econômica como ruim ou péssima o índice oscilou de 54,6% em março para 42,8% em julho (queda de 11,8 pontos percentuais, também fora da margem de erro).

A pesquisa de julho realizada pela Futura também aponta que 38,68% dos brasileiros consideram a política de combate a inflação pelo governo como boa ou ótima, 22,94% avaliam como regular e 36,74%, como ruim ou péssima.

Ainda conforme os dados da pesquisa, 34,81% avaliam a política de geração de empregos como ótima ou boa, 26,54% dizem ser regular e 36,41%, ruim ou péssima.

Na avaliação dos serviços públicos, 24,7% avaliam a educação como ótima ou boa, 37,9% a consideram regular e 36,3%, ruim ou péssima. Em relação à segurança pública, 20,1% dos entrevistados consideram o desempenho do governo na área como ótimo ou bom, 34% avaliam como regular e 44,8%, como ruim ou péssima. Já em relação à saúde pública, 15,14% consideram o desempenho do governo como ótimo ou bom, 32,08% avaliam como regular e 51,9%, como ruim ou péssimo.

Ao serem perguntados sobre o que deve ser prioridade no governo, 30,3% disseram, na pesquisa de julho, ser a área da saúde, enquanto 20,7% consideram que a educação deve ser prioridade, e 18,1%, o combate ao desemprego. Já outros 9,7% disseram que o setor prioritário é a segurança, 7,6%, a agricultura e 8,1%, o combate à inflação.

Na pesquisa de março, saúde (33,9%), educação (20%), combate ao desemprego (19,1%), segurança (8,4%), agricultura (8,2%) e combate à inflação (6%) também foram elencados pelos entrevistados na mesma ordem de prioridades verificada em julho.

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