Por que um programa de inovação aberta é essencial para o desenvolvimento das grandes organizações?

Cristina Varella Amorim, CHRO e Diretora de Inovação da Adeste / Foto: Luis Benedito / Grupo Photo / Divulgação
Cristina Varella Amorim, CHRO e Diretora de Inovação da Adeste / Foto: Luis Benedito / Grupo Photo / Divulgação

Confira artigo de Cristina Varella Amorim, CHRO e diretora de inovação da Adeste

Em mais de 70 anos de história e de experiência na transformação de produtos naturais em negócios de sucesso nos setores de saúde, alimentação e nutrição animal, a Adeste sempre teve em seu núcleo a certeza de que inovação contínua é o que faz a diferença entre um produto e a transformação de mercado. Para grandes corporações como a nossa, com décadas de atuação, hoje não é mais suficiente inovar apenas dentro de casa.

Isso porque o universo além das fronteiras internas e das startups é vasto, diverso e altamente capaz de contribuir para a otimização de recursos e ganho de eficiência das companhias. Há uma máxima nesse ecossistema, que compara as grandes empresas com navios e startups às lanchas. E ela faz sentido: nós temos robustez, recursos, reputação e acesso. Estas empresas, por sua vez, nos ajudam a solucionar e transformar em pouco tempo processos que talvez não conseguiríamos solucionar dentro de casa e, mesmo se conseguíssemos, levaríamos muito mais tempo. E agilidade, no cenário global atual, é essencial.

Com a missão de gerar valor para o cliente e tê-lo sempre no centro das decisões, nós reconhecemos a importância de investir em um programa de inovação aberta, que traz uma abordagem colaborativa, permitindo a troca de conhecimentos, a cocriação e a exploração de ideias dentro e fora do ambiente interno da empresa. Muito mais do que apoiar empreendedores brasileiros e gerar negócios para a Adeste, este modelo de inovação é fundamental para apoiar e desenvolver o olhar dos colaboradores e impulsioná-los cada vez mais no caminho da inovação. Porque, no fim do dia, o navio que representa a empresa, com as lanchas que vão e vem para trazer recursos com agilidade e leveza, não teria identidade se não tivesse seu próprio cheiro, ou seja, sua cultura vivenciada por todos os seus tripulantes.

Fortalecimento da cultura passa pela inovação aberta

No caso da Adeste, cultivar relacionamentos relevantes é um dos pilares fundamentais de sua cultura organizacional e uma de suas maiores competências de negócios ao longo de sua existência. A empresa valoriza parcerias com pessoas de diversas origens e acredita que essa diversidade contribui para a geração de novas perspectivas e soluções inovadoras. A busca por inovação está intrinsecamente ligada ao DNA inovador da empresa, que possui habilidade em estabelecer conexões e gerar negócios provindas desta ligação com empresas de diversos países e expertises ao longo da história da companhia. É este pensamento que faz com que uma empresa septuagenária se mantenha jovem e pronta para se transformar a cada dia.

Para retomar este caminho com mais propriedade, trazendo este olhar de dentro para fora, é preciso criar um ambiente seguro, para que as hipóteses possam ser rapidamente testadas e permitir que todos os colaboradores envolvidos contribuam, testem e percam o medo de errar rápido e corrigir a rota. Esse olhar diferenciado busca promover a diversidade de opiniões, melhorar os processos existentes e gerar novos negócios, criando uma atmosfera propícia para o surgimento de novas ideias sempre na direção dos resultados extraordinários.

A empresa busca pessoas movidas por desafios e acredita que a inovação vai além do seu valor intrínseco. Ela está diretamente ligada à capacidade de impulsionar o negócio, ganhar eficiência e se manter rentável em um mundo acelerado e altamente competitivo. Nós – como não poderia deixar de ser – temos um compromisso com a inovação e acreditamos que investir em programas de inovação aberta é essencial para o nosso sucesso contínuo.

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