Psicóloga reforça as principais estratégias para gerenciar o luto no ambiente de trabalho

Psicóloga reforça as principais estratégias para gerenciar o luto no ambiente de trabalho / Foto: Göran Eidens / Unsplash
Foto: Göran Eidens / Unsplash

Oferecer um espaço seguro para falar sobre os sentimentos e emoções ajuda o colaborador a processar de maneira mais saudável, o que pode impactar positivamente a sua reintegração no dia a dia

Lidar com o luto no ambiente de trabalho exige das empresas uma abordagem sensível e empática. Funcionários que enfrentam esse período emocionalmente difícil enfrentam uma série de desafios, tornando essencial que as organizações ofereçam o suporte adequado para que eles atravessem essa fase sem comprometer seu bem-estar ou desempenho profissional.

A Mental Clean, referência na implementação de programas de saúde mental corporativa, desenvolveu uma metodologia própria voltada para treinar lideranças e fornecer o apoio necessário aos colaboradores. Fátima Macedo, psicóloga e CEO da Mental Clean, afirma que “oferecer apoio psicológico, como acesso a terapeutas ou programas de assistência ao funcionário, é essencial para criar um ambiente seguro onde os colaboradores se sintam acolhidos e possam processar o luto de maneira saudável”.

O trabalho desenvolvido pela Mental Clean em grandes empresas, como Magazine Luiza, Vale, Petrobras e L’Oréal, mostra resultados impactantes, evidenciando que o apoio aos colaboradores em luto fortalece a cultura organizacional e promove um ambiente de trabalho onde o cuidado com as pessoas é uma prioridade.

Cinco práticas essenciais para apoiar colaboradores em luto

A Mental Clean propõe cinco práticas para que as empresas proporcionem um apoio estruturado e seguro:

  • Oferecer tempo e flexibilidade: Além das licenças legais, oferecer horários flexíveis ou trabalho remoto permite que o colaborador processe a perda com menor pressão, facilitando seu retorno ao trabalho.
  • Ajuste da carga de trabalho: No retorno, é importante que chefias ajustem a carga de trabalho para permitir uma adaptação gradual, redistribuindo tarefas temporariamente para reduzir o estresse.
  • Fomentar uma cultura de apoio: Empresas devem valorizar o bem-estar emocional, incentivando o diálogo sobre saúde mental e treinando gestores e equipes para lidar com situações sensíveis.
  • Manter uma comunicação aberta: Gestores diretos devem manter o diálogo de forma respeitosa, sem pressão, demonstrando um cuidado genuíno e proporcionando um espaço de escuta.
  • Respeitar o tempo do colaborador: Cada pessoa tem seu ritmo para lidar com o luto; permitir que o colaborador siga seu próprio processo e ajustar prazos conforme necessário são práticas fundamentais para uma reintegração saudável.
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