Depois de consolidar sua atuação em serviços para pessoas jurídicas, a plataforma brasileira de transferências internacionais retoma lançamentos para pessoas físicas
A brasilidade é a proposta central da nova conta global criada pela Remessa Online para atender brasileiros que necessitam de soluções financeiras para viagens e compras no exterior. Com os cartões físico e virtual, os clientes poderão fazer pagamentos utilizando Euro e Dólar em qualquer lugar do mundo, com a cotação comercial e recolhendo apenas 1,1% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), percentual inferior aos 6,38% incidente sobre operações semelhantes com cartão de crédito.
A taxa de carregamento do cartão varia entre 0,8% e 1,2%, dependendo do valor creditado. Os percentuais são inferiores ao cobrado pelos principais bancos e fintechs que oferecem serviços semelhantes aos brasileiros.
“É uma satisfação voltar a anunciar novidades para os clientes pessoas físicas que ajudaram a Remessa Online a se tornar a empresa que somos atualmente. Estamos oferecendo uma conta global com os requisitos que sempre foram nosso diferencial. Simplicidade, baixo custo e agilidade”, explica José Dias, CEO da Remessa Online.
Para ter acesso ao novo produto, o cliente deve acessar o site da Remessa Online e fazer um cadastro simples que envolve o preenchimento de nome, e-mail e CPF, além de anexar um arquivo com a imagem digitalizada de um documento de identificação (passaporte, RG ou CNH) emitido no Brasil.
Outra vantagem é a brasilidade embutida no serviço, que vai além do design do cartão inspirada nas formas do calçadão de Copacabana. A conta global foi criada para atender todas as necessidades de pagamentos de clientes brasileiros dentro e fora do Brasil, com os mais avançados protocolos de segurança, com a facilidade da interface e do atendimento em língua portuguesa.
Economia
Comparado ao cartão de crédito tradicional, a conta global da Remessa Online é 20% mais barata. A cada US$ 1 mil transacionados pelo cartão de crédito, o cliente gasta por volta de R$ 6.282, considerando o câmbio turismo. A mesma quantia movimentada pelo cartão da Remessa Online custa R$ 5.072 ao cliente.
O primeiro cartão lançado pela fintech permite a realização de despesas em Euro. Em seguida será disponibilizada a versão para gastos em Dólar. A expectativa é chegar ao fim do ano com toda a base de clientes atendida.
Para Dias, a conta global é o coroamento de um esforço realizado pela equipe de construir um conjunto de soluções para todos os perfis de clientes. “Hoje podemos afirmar que a Remessa Online possui produtos e serviços capazes de atender às principais necessidades de pessoas físicas e empresas, tanto no envio quanto no recebimento de valores, independentemente da quantia transacionada. E conseguimos fazer isso em questão de minutos para a maioria dos nossos clientes”, destaca.
Cifras movimentadas
Métodos alternativos de pagamentos (APM, em inglês), tais como contas e carteiras digitais globais, também conhecidas como wallets, estão crescendo na preferência dos consumidores graças ao acesso cada vez maior a produtos e serviços comercializados além das fronteiras geográficas por meio do e-commerce. De acordo com o relatório EBANX Beyond Borders 2022/2023, espera-se que o uso de APMs no Brasil alcance 44% como meio de pagamento no comércio eletrônico para este tipo de operação.
No mundo, o comércio eletrônico transfronteiriço deve movimentar US$ 1,6 trilhão, em 2023, e dobrar esse valor até 2028, segundo estudo da Juniper Research, consultoria britânica especializada no mercado de inovação.
Segundo o Banco Central, o fluxo total de dinheiro movimentado por pessoas físicas entre janeiro e julho deste ano foi de US$ 3,744 bilhões. Deste total, US$ 1,95 bilhão foram transacionados com 5 países da Zona do Euro (Portugal, Espanha, Alemanha, França e Itália) e US$ 1,496 bilhão com os Estados Unidos.
“Até muito recentemente, o brasileiro precisava fazer uma viagem internacional para usar seu dinheiro fora do país. Isso não é mais assim. O e-commerce encurtou a distância entre consumidores, produtos e serviços. Agora é a vez da tecnologia ampliar o acesso e melhorar a experiência dos consumidores com o uso do seu próprio dinheiro. É isso que estamos fazendo”, completa José Dias.