Robôs e IAs transformam a saúde brasileira e dominam debates da Convenção Técnica Unimed 2025

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Photo by Mahdis Mousavi on Unsplash

De 4 a 7 de agosto, em São Paulo, estarão presentes médicos e gestores debatendo protocolos e boas práticas, assim como, algoritmos, inteligência artificial e robôs assumindo o protagonismo que, até pouco tempo, era reservado apenas aos humanos

Enquanto a Unimed do Brasil comemora meio século de história e a ONU declara 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, o setor da saúde passa por várias transformações. A Convenção Técnica Unimed acontece de 4 a 7 de agosto, em São Paulo, onde estarão presentes médicos e gestores debatendo protocolos e boas práticas, assim como, algoritmos, inteligência artificial e robôs assumindo o protagonismo que, até pouco tempo, era reservado apenas aos humanos.

Entre as empresas que representam essa transformação está a Weega Technologies, do Paraná, que desenvolveu o YANTRA BOT, robô de automação do processamento de faturamento hospitalar capaz de processar contas em segundos. 

“Reduzimos o tempo médio de processamento de contas de 10 minutos para cerca de 50 segundos. Com isso, aceleramos o tempo de conta, minimizando consideravelmente as glosas”, afirma Gilson França, CEO da Weega. 

A solução já foi testada com sucesso em mais de 400 mil contas de pacientes, somando R$ 174 milhões em valor faturado. “Tudo com queda expressiva nas glosas e sem necessidade de inflar equipes. É a automação resolvendo um dos maiores gargalos da saúde privada: como faturar mais rápido e melhor”, destaca. 

“Se a instituição recebe mais rápido, opera melhor. A conta fecha. E, com a tecnologia certa, a conta fecha mais rápido e com menos retrabalho”, reforça França.

Além do robô, a Weega leva para o evento sua solução de inteligência analítica, o Business Starter Analysis (BSA). Integrado ao Power BI, cruza dados como tempo de recebimento, ocupação hospitalar, giro de leitos e média de permanência — para entregar indicadores que facilitarão as decisões tomadas a partir desses resultados. São 80 dashboards prontos para uso imediato e 27 conjuntos de dados específicos para o ERP/Tasy, que podem ser disponibilizados para análises em aproximadamente 30 dias. 

“Estamos tirando o setor hospitalar da postura reativa. A ideia é antecipar erros, agir com base em dados e melhorar a performance de forma contínua”, explica Philipe Nascimento, CTO da Weega.

 O mercado de automação médica brasileiro movimentou US$ 1,17 bilhão em 2023 e deve atingir US$ 2,11 bilhões até 2030, segundo a Grand View Research. Já o mercado global de gestão do ciclo de receita (RCM), que engloba soluções como as da Weega, deve bater impressionantes US$ 300 bilhões até 2032. 

“Esse avanço reflete a urgência de hospitais e operadoras em ganhar eficiência, reduzir perdas e trabalhar com previsibilidade. Em um ambiente de margens apertadas e regulação cada vez mais complexa, não é exagero dizer que quem não automatizar vai ficar para trás”, finaliza Nascimento.

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