Objective, consultoria especializada em soluções digitais, aponta quais inovações investir neste ano, destacando seu papel para a ampliação dos negócios
À medida que avançamos no ano de 2024, o cenário da inteligência artificial (IA) continua a evoluir rapidamente, moldando diversas indústrias e impulsionando inovações significativas. Com crescimento constante e aprimoramentos tecnológicos, a Objective, multinacional brasileira especializada no desenvolvimento de soluções e experiências digitais, aponta as principais tendências para este ano.
De acordo com Jorge Sellmer, CRO da Objective, a inteligência artificial cria novas possibilidades para ampliar os resultados e buscar novas fontes de receitas. “Ter uma visão holística dos principais desafios e das novas oportunidades de negócio, aplicar as tecnologias corretas, utilizando a Inteligência Artificial (IA) para apoiar essa conexão negócio/tecnologia e, principalmente, para execução da estratégia, são os grandes diferenciais para as empresas em 2024. É fundamental investir corretamente em tecnologias que estejam alinhadas ao propósito e potencialização dos negócios, no qual a Inteligência Artificial se encaixa perfeitamente neste contexto”, avalia.
É partindo dessa premissa que a Objective, com base em estudos realizados pela International Data Corporation (IDC), destaca as principais tendências em tecnologia para as empresas neste ano:
Cibersegurança
Até 2027, prevê-se que 75% das empresas integrem medidas proativas de segurança cibernética em seus sistemas e processos, priorizando a segurança como elemento essencial, não secundário. Essa mudança implica traduzir requisitos de segurança para a linguagem de negócios, capturar a tolerância ao risco empresarial e manter as equipes de TI atualizadas sobre ameaças.
Investir em automação, mantendo a segurança como parte integrada do processo é a chave para isso. As áreas de TI devem liderar a incorporação da segurança cibernética, com automação e medidas proativas como foco central e defendendo um ambiente cibernético mais seguro.
Data Culture
Em 2025, 45% das empresas vão priorizar a gestão estratégica de dados e promover uma cultura centrada em dados para se destacarem na era digital. A infraestrutura de TI deve ser atualizada para lidar com a grande quantidade de dados e garantir a qualidade e segurança do mesmo, que é fundamental para outros projetos de IA bem-sucedidos.
Para isso, é importante promover uma cultura centrada em dados, estabelecer governança clara, investir em treinamento e ferramentas avançadas de análise de dados. A colaboração entre TI e a área de negócios continua a ser fundamental para mudar a cultura organizacional e criar uma plataforma de dados consistente e benéfica para toda a empresa.
GenAI
Em 2024, 35% das empresas vão adotar a GenAl, assegurando uma vantagem competitiva inicial e construindo uma base sólida de talento e experiência. Assim, o crescimento da GenAl intensifica a busca por habilidades especializadas. A estratégia deve envolver o uso de Provas de Conceito (POCs) para desenvolver competências, avaliar riscos, ROI e requisitos de habilidades, além de ajustar e escalar a infraestrutura de TI para suportar as demandas crescentes.
Estabelecer uma política de governança e ética em toda a empresa torna-se essencial. A implementação bem-sucedida da GenAl exige a superação da lacuna entre seu potencial e as capacidades atuais da TI. Por isso, a criação de um Centro de Excelência (CoE) global, compartilhando conhecimentos e acelerando a implementação, destaca-se como uma estratégia eficaz. A Objective disponibiliza em seu portfólio o AI Labs, laboratório de experimentação de GenAI para guiar as empresas em sprints com foco em aplicação e obtenção de resultados relevantes à estratégia de cada negócio.
Entre alguns dos casos de uso, a Objective está atuando para ampliar a utilização de IA nos processos produtivos em Code Review. Com isso, é possível reduzir erros de códigos por meio de uma plataforma de LLM criada especificamente para este objetivo, além de implementar soluções para aumento de segurança e produtividade das equipes de desenvolvimento.
Outro destaque está na área de Quality Assurance (QA), com a automatização dos processos por meio de IA permitindo a criação de testes para diversos cenários de forma. Um outro exemplo pode ser visto na área de Suporte a clientes, onde é possível elevar e nivelar a performance do time de atendimento de acordo com melhores padrões, reduzindo custos, além de, maior satisfação dos clientes com tempos de chamados mais rápidos e precisos.
Desenvolvimento Low Code
Nos próximos dois anos, 55% das empresas vão capitalizar desenvolvedores internos com experiência em negócios e ferramentas de genal e low-code/no-code, permitindo a construção de vantagens competitivas por meio de aplicativos personalizados. O treinamento em plataformas GenAl e low-code/no-code será essencial para manter padrões de qualidade e precisão na TI.
Governança, gestão e auditorias regulares de TI garantirão a conformidade dos aplicativos personalizados com metas técnicas e comerciais. Investir em revisão de código, testes e programas de treinamento proativos para pessoal de TI e negócios será vital. Ainda, a estratégia de desenvolvimento interno continuará exigindo uma governança robusta para alinhar metas, garantir segurança e mitigar riscos.
ESG
Para o próximo ano, a expectativa é que cerca de metade das empresas estejam motivadas a automatizar a conformidade regulamentar e ESG para mitigar riscos legais, melhorar a marca e imagem e assim conquistar vantagem competitiva. O caminho inclui desenvolver parcerias com fornecedores sustentáveis, manter as equipes atualizadas sobre as tendências ESG, reforçar a segurança cibernética para proteger dados sensíveis, utilizar ferramentas ESG para monitoramento e relatórios transparentes, estabelecer comitês focados em tecnologia sustentável e impactos ESG, além de promover o valor do business case para a sustentabilidade e priorizar investimentos em integração contínua para vantagem competitiva.
Por fim, as empresas devem integrar e automatizar os relatórios de conformidade ESG diante das regulamentações cada vez mais complexas e rigorosas, alocando recursos para iniciativas estratégicas que aumentem o valor da marca e garantam vantagem competitiva.
“Todas essas tendências direcionam as empresas para uma abordagem que reforça o valor concreto da tecnologia e inteligência artificial para os negócios. Identificar áreas a serem exploradas envolve construir relacionamentos sólidos com líderes de unidades de negócios, grupos de suporte, como TI e jurídico, e a liderança sênior”, analisa Jorge Sellmer.
Para que isso aconteça é essencial executar cada estratégia e contar com um parceiro de negócios. Esse parceiro deve auxiliar na priorização e execução no teste de novos conceitos (POCs), oferecer suporte aos procedimentos e promover uma mentalidade focada na rapidez e na integração de novas ideias. “A Objective atua fortemente para consolidar essa mentalidade nas empresas por meio de consultorias que envolvem processos de metodologias ágeis e squads para transformação de negócios desde a definição estratégica de produtos e experiências até o desenvolvimento, garantindo qualidade e compartilhamento de conhecimento. Um exemplo disso é a criação do nosso laboratório de inteligência artificial, que oferece apoio às áreas de negócios para entender os caminhos e executar as soluções com mais rapidez”, finaliza o CRO.