Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA) tem o objetivo de acompanhar o valor das cotações e leva em conta algumas variáveis como gênero, idade e região
A TEx Tecnologia, responsável pelo sistema de multicálculo Teleport, acaba de divulgar a edição de abril do Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA). Criado pela empresa com o objetivo de acompanhar o valor das cotações, o IPSA leva em conta algumas variáveis como gênero, idade e região, por exemplo.
De acordo com o levantamento, o seguro de automóvel teve sua maior alta nos últimos 13 meses – e passou a representar 7% do valor dos veículos, na média. “Essa alta de 6,1% no último mês deve-se, em grande parte, ao recente aumento de casos de roubo e furto de veículos em regiões de grande importância para o mercado, como em São Paulo – onde as ocorrências desse tipo cresceram 12,7% no primeiro bimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento do IPSA ocorreu em quase todas as regiões, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, líderes de volume do índice”, explica o estudo disponível para download gratuitamente no site da TEx.
O IPSA é calculado com base no percentual que o seguro representa do valor do veículo. Se a taxa é de 4% e o veículo custa R$ 50 mil, quer dizer que o preço do seguro é de R$ 2 mil. Isso facilita a comparação entre veículos que possuem valores diferentes.
Gênero, Idade e Região
O Índice se manteve estável para o gênero feminino em abril de 2023, enquanto o masculino aumentou 8,2%. Isso aumentou ainda mais a distância entre os sexos, com os homens pagando 36,2% a mais que as mulheres. O índice aumentou para todas as faixas etárias, com destaque para a de 46 a 55 anos, que cresceu 7,9% no último mês.
A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro e interfere diretamente nas taxas de roubo e furto. As Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo pagaram 7,9% do valor do carro em seguro em abril, aproximadamente 83,7% a mais comparado com a Região Metropolitana de Belém, que pagou 4,3%, o índice mais baixo das regiões comparadas.