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Seguro de bikes elétricas cresce e representa 10% do segmento em 2024

Rodrigo Del Claro, CEO do Clube Santuu / Foto: Divulgação
Rodrigo Del Claro, CEO do Clube Santuu / Foto: Divulgação

Levantamento realizado pelo Clube Santuu indica alta exponencial nos primeiros meses do ano

O crescimento do mercado de bikes elétricas tem gerado alta também no volume de seguros desses veículos no Brasil. Dados divulgados pelo Clube Santuu, empresa especializada em seguros para bikes, apontam que as elétricas já representam 10% dos seguros de bicicletas neste ano. O resultado é o triplo da média de 2023, que fechou em 3,23%. O levantamento leva em consideração os dados proporcionais de janeiro até primeira quinzena de maio na comparação com os doze meses do ano anterior.

Rodrigo Del Claro, CEO do Clube Santuu, explica que a tendência de aumento do mercado de bikes elétricas é global. Ele conta que, em alguns países da Europa, elas representam quase 70% das vendas. No Brasil, a fatia ainda é menor, porém a expansão é constante e deve se manter nos próximos anos.

“Essa alta está relacionada com o uso. As pessoas têm visto a bike elétrica como mais inclusiva, por diversos fatores: melhoria da mobilidade urbana, velocidade média maior, transpiração menor em dias quentes, entre outros pontos positivos. Essa maior facilidade nos deslocamentos é chave para compreender a profusão das elétricas”, diz Del Claro.

O executivo destaca que, embora representem 10% do volume total de seguros de bikes, quando o assunto é faturamento o índice das elétricas sobe para 16% .

“O mercado de seguros vem acompanhando essa alta nas vendas de elétricas. Em termos proporcionais, os donos de elétricas fazem mais seguros do que a média, e o valor também costuma ser um pouco mais elevado. Considerando todos esses fatores, é possível cravar que haverá aumento também no médio prazo”, opina.

Na contramão do setor

A expansão do mercado de comercialização de bikes elétricas é ainda mais expressiva na comparação com o setor de bicicletas em geral. Em 2022, as vendas de modelos convencionais caíram 35%, após um boom durante a pandemia. Na contramão, as elétricas tiveram um acréscimo de 9,6% naquele ano, segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike).

Em 2023, o cenário foi semelhante. As vendas gerais tiveram retração de 15%, ao passo que as elétricas cresceram (o percentual exato ainda não foi divulgado).

Além disso, Rodrigo Del Claro lembra que o brasileiro costuma acompanhar as tendências europeias quando o assunto é o pedal: “O que acontece na Europa sempre reverbera no Brasil, embora com algum atraso. Então, é seguro dizer que as bikes elétricas ocuparão cada vez mais espaço no nosso cotidiano, tal como já se observa por lá”.

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