De acordo com o presidente Brasil da MDRT, Felipe Sousa, riscos de invalidez ou morte devem ser mitigados para não consumir reservas
Um dos pilares do bom planejamento financeiro pessoal, e que costuma ser mais negligenciado, é a contratação de seguros. “As pessoas pensam em organizar as contas cortando despesas, gastando menos do que ganham, investindo, mas não se lembram de proteger o patrimônio que construíram”, afirma Felipe Eduardo Sousa, presidente Brasil (Country Chair Brazil) da MDRT – Million Dollar Round Table (Mesa Redonda do Milhão de Dólares), associação internacional que reúne profissionais de sucesso em seguro de vida.
O executivo participou no fim do ano passado de oficina do movimento Minha Vida Protegida que levou à população o tema “O seguro de vida no planeamento financeiro” – a íntegra pode ser conferida em: https://minhavidaprotegida.
Felipe Sousa explica que ponto fundamental em qualquer planejamento financeiro é a gestão de riscos. “Assim, os seguros têm papel fundamental e estrutural em um planejamento financeiro, pois eles blindam o patrimônio e minimizam riscos”, diz.
A falta de cultura do brasileiro, provocada pelo medo de pensar no pior, faz esquecer que pode perder, do dia para a noite, o que é mais valioso: saúde, vidas e patrimônio. “Não apenas nossos bens materiais, como carros e residências, podem ser perdidos em um acidente. Nós também podemos ficar inválidos ou morrer, o que pode nos obrigar a consumir todas as reservas, e passar dificuldades ou deixar a família desamparada”, aponta.
Entre todos os produtos de seguros, o de vida é a base do planejamento financeiro. No entanto, no Brasil, somente 17% das pessoas possuem seguro de vida. A média global é de 37% e nos países mais desenvolvidos como o Japão e Estados Unidos, 90% das famílias são protegidas através de uma apólice de seguros. “Esse cenário está mudando em nosso país, principalmente após a pandemia, quando muitas pessoas perderam amigos e familiares repentinamente”, argumenta o presidente da MDRT Brasil. De acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), a procura por seguro de vida cresceu quase 30% em 2021 e quase 20% em 2022.
“Muito antes de ser um produto de proteção que visa trazer segurança financeira às famílias, o seguro de vida é peça-chave no planejamento financeiro, pois ninguém consegue pensar em construir patrimônio para o futuro se não tiver recursos imediatos no presente”, afirma. “Em caso de uma situação emergencial mais grave como a falta do principal provedor da família ou em decorrência da interrupção de sua capacidade produtiva, é necessário que este dinheiro esteja disponível. Possuir um seguro de vida nessas horas é fundamental, até porque não entra em inventário, e possibilita dar liquidez aos bens”, exemplifica.
Com a contratação do seguro de vida é possível incluir outros tipos de coberturas adicionais que podem ser utilizados em vida. As principais são Diárias por Incapacidade Temporária para situações em que se veja impossibilitado por algum acidente ou doença de gerar renda, Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente, Doenças Graves para o tratamento de diagnósticos de alta complexidade como câncer, infarto agudo do miocárdio, transplante de órgãos, AVC, Alzheimer, Doença de Parkinson, dentre outras e até cobertura para Riscos Cirúrgicos.
“Os seguros existem justamente para garantir essas proteções aos riscos aos quais estamos expostos. Os valores dos prêmios são baixos comparados aos benefícios, por isso todo bom planejamento financeiro necessariamente contempla a contratação de seguros, e a proteção da vida deve ser a primeira”, comenta o presidente da MDRT Brasil.
“A forma mais assertiva de incluir o seguro no planejamento financeiro é contar com o auxílio de um especialista em gestão de riscos, ou seja, um corretor de seguros, que é o melhor profissional para mostrar quais são os produtos mais indicados para garantir a melhor proteção”, finaliza.