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Sorteios da Capitalização crescem 8,6% e somam R$ 472 milhões no 1º trimestre

Foto por: Daniel Dan/ Unsplash Images
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Com alta de 9,8%, arrecadação do setor atinge R$ 8,11 bilhões no período

Os sorteios promovidos pela Capitalização somaram R$ 472 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap). Um dos principais atrativos desse segmento é que a premiação é paga em dinheiro, tornando os títulos ainda mais vantajosos. Além disso, o cliente pode ser beneficiado mais de uma vez ao longo da vigência do produto, ampliando o potencial de ganho. Com distribuições semanais, mensais, semestrais e especiais, os prêmios costumam ser múltiplos da contribuição única ou da mensalidade, tornando a experiência ainda mais atraente. 

Outro ponto de destaque é que todos os participantes têm chances iguais: em uma série com cem mil títulos e cem sorteios, por exemplo, a probabilidade de ser contemplado é de uma em mil. “Os sorteios em dinheiro são um estímulo para quem é cliente da Capitalização e reforçam uma característica singular do produto, que é pagar o prêmio em dinheiro”, afirma o diretor-executivo da FenaCap, Natanael Castro.

Ainda de acordo com os dados da Susep, nos três primeiros meses do ano, a arrecadação de Capitalização atingiu R$ 8,11 bilhões, crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período de 2024. “As diversas modalidades de Capitalização respondem bem às necessidades dos mais variados públicos, promovendo disciplina financeira, acesso a sorteios e alternativas eficazes para empresas em diferentes contextos”, diz o diretor-executivo. 

Entre os destaques do período está ainda o volume dos resgates, que totalizaram R$ 6,08 bilhões, valores que retornam para a sociedade e contribuem diretamente para o aquecimento do consumo e da atividade econômica.

A modalidade Tradicional, voltada a pessoas físicas interessadas em guardar dinheiro, com a possibilidade de concorrer a prêmios, arrecadou R$ 5,9 bilhões, representando um aumento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já a Filantropia Premiável, que permite ao consumidor participar de sorteios enquanto apoia causas sociais por meio da cessão do direito de resgate, arrecadou R$ 1 bilhão, um crescimento de 20,1%. Essa modalidade viabilizou a destinação de R$ 534 milhões para entidades filantrópicas em todo o país, contribuindo com ações nas áreas de saúde, educação e assistência social. De valor acessível e com muitas premiações, a modalidade Popular totalizou receitas de R$ 61 milhões de janeiro a março. 

Entre empresas, o uso dos Títulos de Capitalização também cresce. Modalidades como a de Incentivo têm sido adotadas por companhias para campanhas de fidelização e relacionamento com clientes. A arrecadação registrada no período foi de R$ 244 milhões. Já a modalidade Instrumento de Garantia, que garante diversos tipos de contratos, movimentou R$ 910 milhões.

Já as reservas técnicas do segmento, recursos que garantem, por exemplo, o pagamento de sorteios e resgates futuros, também avançaram no período, totalizando R$ 42,18 bilhões, o que reforça a solidez e a capacidade do setor de honrar seus compromissos com os clientes.

A Capitalização vem se consolidando como uma solução completa para diversos perfis. Com normas claras, segurança jurídica e regulamentação adequada, os produtos do setor oferecem vantagens que vão além da formação de reserva: são mecanismos inteligentes de apoio ao crédito, à inclusão e ao desenvolvimento social.

O balanço também apresenta um panorama do desempenho da Capitalização por região do país:

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