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Tendências para 2025: o futuro da liderança une relações mais humanas e Inteligência Artificial

Expectativas para a reunião do Copom em agosto: possível redução da Selic e impactos nos investimentos no Brasil / Foto: Pressfoto / Freepik
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O mercado de trabalho se transforma a cada dia e, mais do que nunca, os líderes precisam ser a ponte entre as necessidades da empresa e as expectativas dos colaboradores

As rápidas transformações no mercado de trabalho e a evolução tecnológica estão redefinindo o papel dos líderes e dos trabalhadores. A máxima “manda quem pode e obedece quem tem juízo” já não faz mais sentido, já que pesquisas apontam que colaboradores estão mais interessados em manter o seu bem-estar e saúde emocional do que o emprego em uma empresa que não compartilha dos mesmos valores. A pesquisa “State of Hybrid Work”, da Owl Labs, por exemplo, destaca que 22% dos trabalhadores estão estabelecendo limites mais claros, evitando assumir tarefas fora de suas funções. Outros 20% não respondem às comunicações corporativas fora do horário de trabalho.

Neste cenário, os líderes têm um papel fundamental. São a ponte que liga as necessidades da empresa com as expectativas dos colaboradores. Para a fundadora da QUARE e especialista em desenvolvimento de pessoas, Carolina Valle Schrubbe, 2025 trará desafios e oportunidades únicos para quem ocupa posições de liderança, com destaque para tendências como o trabalho híbrido, o avanço da inteligência artificial (IA) e a crescente importância de práticas de diversidade, equidade e inclusão (DE&I).

O trabalho híbrido, consolidado como modelo preferido por muitos profissionais, será um dos principais pilares da liderança moderna. Pesquisas apontam que empresas que adotam esse formato têm maior facilidade para atrair e reter talentos. No entanto, líderes precisarão equilibrar a flexibilidade com a produtividade, além de desenvolver estratégias eficazes para manter a coesão de equipes dispersas geograficamente”, destaca ela.

Claro, em um mundo cada vez mais tecnológico, não há mais como deixar a Inteligência Artificial para trás. Ela seguirá como uma das tecnologias mais disruptivas do mercado, remodelando operações corporativas e capacitando líderes com dados precisos para decisões estratégicas. Carolina afirma que, apesar de automatizar tarefas rotineiras, a IA exigirá que líderes priorizem a inovação e mantenham um olhar humano em decisões críticas. Ela também destaca que outro desafio será a implementação ética dessa tecnologia, garantindo que ela seja usada de forma transparente e responsável.

Diversidade e sustentabilidade: prioridades estratégicas

Por outro lado, temas que já são debatidos há muitos anos seguem cada vez mais fortes, como é o caso da sustentabilidade, que faz com que empresas, gestores e colaboradores tenham que se adaptar a cada dia. Para 2025, práticas de DE&I e sustentabilidade terão papel central, analisa a fundadora da QUARE. “O que antes era tratado como pauta de nicho, agora se estabelece como prioridade estratégica. Líderes precisarão promover um ambiente inclusivo, valorizando a pluralidade de perspectivas para impulsionar a inovação e a performance organizacional. Além disso, a sustentabilidade será crucial, com a exigência de que empresas alinhem suas metas de crescimento ao impacto positivo no meio ambiente e na sociedade”, afirma.

Competências essenciais para o líder do futuro

Para Carolina, o cenário de 2025 exigirá líderes empáticos, comunicativos e adaptáveis, que promovam ambientes emocionalmente seguros e fomentem uma cultura de aprendizado contínuo serão diferenciais. “Em 2024, lideranças que criaram ambientes de confiança e priorizaram a inclusão destacaram-se como exemplos. Esses líderes, que reconheceram vulnerabilidades e inspiraram equipes pela autonomia e criatividade, são os modelos que devemos seguir neste próximo ano. O sucesso dos líderes dependerá do equilíbrio entre o uso estratégico de tecnologias, como a IA, e a humanização das relações, com foco em práticas inclusivas e sustentáveis. Essas tendências definem não apenas o futuro da liderança, mas também o impacto positivo que ela pode gerar nas organizações e na sociedade”, finaliza.

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