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Tokio Marine implementa Norma Internacional de Contabilidade

Daniel Dibe, Diretor Executivo de Finanças e Administração da Tokio Marine / Divulgação
Daniel Dibe, Diretor Executivo de Finanças e Administração da Tokio Marine / Divulgação

IFRS 17 torna prestação de informações financeiras mais precisa e transparente, em linha com as melhores práticas de Governança

Como mais uma demonstração de seu pioneirismo em cumprir com os novos requerimentos regulatórios globais, que aprimoram os reportes dos relatórios financeiros, a Tokio Marine anuncia sua adequação à norma IFRS 17 (International Financial Reporting Standards) para a divulgação nas demonstrações financeiras consolidadas de sua Controladora no Japão. Com a medida, a Companhia está entre as primeiras seguradoras no Brasil a atender as regras contábeis que regula o mercado securitário internacional. A implantação da IFRS 17 é considerada uma das mais complexas alterações em âmbito regulatório contábil e financeiro já ocorridas no setor de seguros. Trata-se da adoção de um novo modelo de contabilização de resultados que passa a considerar também, na margem de serviço contratual, os riscos relativos aos serviços futuros e mudanças nos fluxos de caixa, com base em estudos e dados auditáveis.

“Esse é um grande marco regulatório para o mercado de seguros em todo o mundo. A adequação à IFRS 17 exige das Seguradoras diversas transformações contábeis e tecnológicas para chegar a um modelo de prestação de contas mais uniforme, alinhado com os padrões internacionais. Trata-se de um processo complexo e relativamente desconhecido pelo mercado nacional. E como integrantes de um dos maiores grupos securitários do mundo, atendemos antecipadamente essa exigência para ficarmos em conformidade com as determinações da nossa Controladora”, explica o Diretor Executivo de Finanças e Administração da Tokio Marine, Daniel Dibe.

A partir da implementação da IFRS17, para elaborar seus balanços financeiros, as seguradoras terão que levar em conta todos os fatores que futuramente possam interferir em seu fluxo de caixa. Precisarão considerar, por exemplo, como os contratos emitidos poderão ser impactados por mudanças econômicas. “Isso muda a forma como as empresas de seguros fazem a gestão de seu desempenho e apresentam seus resultados, pois atualmente só são levados em consideração fatores existentes nas apólices, desconsiderando perspectivas financeiras e não-financeiras futuras”, comenta Dibe.

Para se adequar à IFRS 17, a Tokio Marine adotou uma solução em análise de dados fornecida por players externos, contando com o apoio de grandes empresas de consultoria e auditoria globais e especializadas em sua implementação. Por sua vez, a base de informações será auditada pelos auditores independentes da Companhia. Além dessas parcerias, a Companhia investiu na multidisciplinaridade e na integração de Colaboradores com diversas especializações para obter sucesso no projeto. Foram envolvidos profissionais de áreas como Finanças, Tecnologia, Atuária, Gestão de Riscos e Produtos, entre outras.

Emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB) em 2017, a norma IFRS 17 já foi implementada por seguradoras em outros países. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) tornou a adoção obrigatória da norma a partir de 1° de janeiro de 2023. No âmbito da Superintendência de Seguros Privados (Susep), ainda está em aberta as discussões para a adoção do normativo. Já se sabe, no entanto, que a maioria das Seguradoras Internacionais que atuam no território brasileiro precisarão incorporá-la para atender seus Controladores.

A adequação à IFRS 17 permitirá que os usuários identifiquem e compreendam as similaridades e diferenças entre os resultados apresentados por companhias do setor de seguros ao redor do mundo. “Além de tornar essas comparações mais adequadas, o que pode conferir maior assertividade às análises e tomadas de decisão dos stakeholders, a medida faz com que os balanços financeiros sejam elaborados com ainda mais precisão, fortalecendo o pilar de Governance com as melhores práticas de ESG”, finaliza o Diretor Executivo da Tokio Marine.

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