Levantamento foi realizado com beneficiários do Benefício Farmácia que fazem uso de antidiabéticos, anti-hipertensivos e estatinas
Um estudo recente da Funcional Health Tech revela o crescimento relevante no uso de medicamentos crônicos entre adultos e idosos. Entre os beneficiários do Benefício Farmácia com mais de 58 anos, a análise aponta um aumento de 9,4% no número de usuários que fazem uso de fármacos como antidiabéticos, anti-hipertensivos e estatinas, nos últimos dois anos.
Atualmente, mais de 25% dos usuários do Benefício Farmácia da Funcional têm acima de 49 anos, proporção que segue em expansão à medida que a população brasileira envelhece. E segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país poderá alcançar 75,3 milhões de idosos em 2070, representando 37,8% da população total. Para o Dr. Alexandre Vieira, Diretor Médico da Funcional Health Tech, esses dados reforçam uma tendência já sinalizada pelo IBGE: até 2030, o Brasil terá mais idosos do que crianças e jovens de 0 a 14 anos, o que deve acelerar a demanda por cuidados e acompanhamento de doenças crônicas.
“Os dados mostram que os hipoglicemiantes, usados no controle do diabetes, cresceram cerca de 7,3% entre usuários acima de 58 anos; os anti-hipertensivos, 5,2%; e as estatinas, voltadas ao controle do colesterol, avançaram 9,1%. É um movimento consistente, que exige cada vez mais gestão inteligente para garantir adesão e qualidade de vida”, explica Vieira.
Para a Funcional Health Tech, acompanhar o perfil de uso de medicamentos na base é essencial para oferecer programas de adesão mais eficientes, com impacto positivo não apenas para o colaborador, mas para o ecossistema de saúde como um todo. “Com mais idosos tomando três ou mais medicamentos ao mesmo tempo, aumenta não só o risco de interações medicamentosas, mas também a baixa adesão, pois pode gerar um elevado custo financeiro a esta população. Isso exige um acompanhamento muito mais estruturado para garantir que o tratamento realmente resulte em qualidade de vida e prevenção de complicações graves, e que principalmente seja economicamente viável. A gestão baseada em dados permite decisões mais equilibradas entre custo e cuidado, contribuindo para a sustentabilidade do sistema de saúde”, finaliza o Diretor Médico.