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Vila Olímpia, Leblon, Lourdes… Os bairros mais caros para se morar nas capitais, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb

Vila Olímpia, Leblon, Lourdes… Os bairros mais caros para se morar nas capitais, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb/ Foto: unsplash
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Lista mostra os bairros com o maior preço do metro quadrado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Porto Alegre

Qual o bairro mais caro para se morar em São Paulo? E no Rio de Janeiro? O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb de novembro, divulgado hoje, mostra que a Vila Olímpia permanece na primeira posição do ranking em SP, mas que, no Rio, Ipanema perdeu o posto.

A valorização dos bairros nobres de seis capitais pesquisadas pelo indicador segue constante. No Rio, por exemplo, o Leblon voltou à primeira posição e o preço do metro quadrado ultrapassou a barreira dos R$ 100 – algo inédito.

Confira a página do Índice aqui

Veja abaixo o pódio nas seis cidades (com o respectivo preço do m²):

SÃO PAULO

  1. Vila Olímpia – R$ 94,2
  2. Brooklin – R$ 83,4
  3. Vila Nova Conceição – R$ 80,9

RIO DE JANEIRO

  1. Leblon – R$ 103,9
  2. Ipanema – R$ 90,5
  3. Lagoa – R$ 67,3

BELO HORIZONTE

  1. Lourdes – R$ 55,2
  2. Savassi – R$ 54,6
  3. Funcionários – R$ 46,4

CURITIBA

  1. Prado Velho – R$ 57,7
  2. Centro Cívico – R$ 54,7
  3. Centro – R$ 47,1

BRASÍLIA

  1. Setor de Clubes Esportivos Sul – R$ 88,8
  2. Asa Sul – R$ 44,3
  3. Setor Sudoeste – R$ 43,8

PORTO ALEGRE

  1. Três Figueiras – R$ 54,1
  2. Mont’Serrat – R$ 46,0
  3. Praia de Belas – R$ 44,8

As principais capitais do país vivem um mercado aquecido neste final de ano. Em Belo Horizonte e no Rio, por exemplo, o valor voltou a crescer. Em Porto Alegre, a alta em 12 meses é a maior já registrada.

A maior parte das capitais analisadas registrou, se não o recorde no preço em novembro, um dos valores mais altos desde 2019.

“Os dados mostram um processo de acomodação dos preços. Eles atingiram um patamar muito alto na esteira da recuperação pós-pandemia. E, por isso, têm crescido, mas na maioria das cidades num ritmo menor. Será preciso compreender a dinâmica na alta temporada, que se inicia nos próximos dias, para ver como o mercado residencial de aluguel vai se comportar em cada uma das praças”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

São Paulo

Em São Paulo, bairros da Zona Oeste têm liderado a valorização na cidade. Jardim Cidade Pirituba, Vila Pompéia e Cidade São Francisco são os três bairros com o maior crescimento no preço do metro quadrado nos últimos três meses. 

No Jardim Cidade Pirituba, a variação foi de 11,6%. Na Vila Pompéia, conhecida como a “Suíça paulista” ou a “Liverpool brasileira”, o aumento foi de 9,8%. Já na Cidade São Francisco, o preço cresceu 8,6% no período.

O preço também continua a subir na capital paulista, mas num ritmo menor que o registrado no final do ano passado e no começo deste ano. Em novembro, o valor médio do metro quadrado atingiu R$ 59,39 – o maior de toda a série histórica, iniciada em 2019. A alta em 12 meses, porém, ficou em 9,29% – a menor desde abril de 2022.

Nos últimos três meses, um em cada três bairros monitorados pelo indicador teve queda de preço na capital paulista. Ao todo, 36 dos 110 locais analisados registraram uma desvalorização.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, após registrar retração em outubro, o preço do aluguel voltou a subir. Segundo o indicador, os preços cresceram 1,09% em comparação com outubro, atingindo o valor médio de R$ 38,70 por metro quadrado. 

Segundo o Índice, todas as três tipologias de imóvel impactaram para esse resultado. O maior aumento foi registrado nas residências de três dormitórios, com alta de 1,96% em comparação com outubro. Os imóveis de um e dois quartos registraram aumento de 0,57% e 0,92% frente ao mesmo período, respectivamente. 

Apesar do aumento, o indicador mostra que o aumento dos preços dos aluguéis tem ocorrido num ritmo menor. Em 12 meses, a alta é de 13,63%. Em julho, por exemplo, o indicador atingiu o ápice, de 17,08%.

Em comparação com os últimos três meses, um em cada quatro bairros monitorados pelo indicador registrou desvalorização do preço do metro quadrado. Ao todo, 9 dos 34 bairros monitorados tiveram queda no valor. A maior queda foi registrada no Flamengo, com retração de 9,8% nos últimos três meses.

Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, após ficar estagnado em outubro, o preço do aluguel voltou a subir em novembro. Segundo o indicador, os preços cresceram 2,16%, atingindo o valor médio de R$ 33,38 por metro quadrado. 

De acordo com o Índice, os imóveis de dois e três dormitórios foram os que mais impactaram no resultado, com aumento de 1,09% e 1,1%, respectivamente, em comparação com outubro.

Em comparação com os últimos três meses, mais de 1/3 dos bairros monitorados pelo indicador registrou desvalorização do preço do metro quadrado. Ao todo, 14 dos 38 locais tiveram queda no valor. 

Curitiba

Em Curitiba, alugar um imóvel ficou 19,8% mais caro nos últimos 12 meses encerrados em novembro. O preço médio do metro quadrado atingiu R$ 43,02 – 1,5% acima do registrado em outubro. 

Apesar da elevação dos preços, os dados mostram que esse movimento de alta para o consumidor tem diminuído gradativamente. Em março, o acumulado em 12 meses atingiu o ápice (25,2%). Desde então, vem caindo mês a mês.

Entre os tipos de imóveis monitorados pela pesquisa, os de um e dois dormitórios impactaram para esse movimento, com alta de 21,7% e 19,1% nos últimos 12 meses, respectivamente. Já os apartamentos com três quartos registraram um aumento ainda menor dos preços no mesmo período (15,8%).

Em comparação com os últimos três meses, um em cada três bairros monitorados pelo indicador registrou desvalorização do preço do metro quadrado. Ao todo, 10 dos 30 bairros monitorados tiveram queda no valor. 

Brasília

Em Brasília, após dois anos consecutivos de alta, o preço do aluguel caiu em novembro. O valor médio do metro quadrado foi a R$ 42,28 – uma queda de 0,53% em relação ao mês anterior.

Apesar da queda, o valor ainda é o terceiro maior de toda a série histórica do indicador, iniciada em 2019.

Mas os dados mostram que o preço continua desacelerando na cidade. Em novembro, a alta acumulada em 12 meses foi de 9,03% – menor que a dos últimos três meses.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, o preço do aluguel segue batendo recorde. Em novembro, o valor médio do metro quadrado atingiu R$ 31,83, alta de 0,96% em comparação com outubro. Em 12 meses, a alta acumulada é de 14,62%, maior percentual registrado desde 2020.

Segundo o indicador, o crescimento dos preços está espalhado por todas as regiões da cidade de Porto Alegre. Dos 42 bairros analisados pelo índice, 33 tiveram valorização nos últimos 12 meses, o equivalente a 80% das regiões da cidade.

No período, o Partenon registrou a maior valorização da capital gaúcha, com 49,8% de aumento no preço do metro quadrado. O bairro da região leste é seguido por Jardim Botânico (47,1%), Auxiliadora (45%), Cidade Baixa (38,4%) e Mont’Serrat (36,7%). 

Sobre o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb | Metodologia

A metodologia do novo Índice usa um modelo de preços hedônico, flexível, e incorpora dezenas de variáveis estruturais e locacionais para melhorar a qualidade e precisão dos dados. Fatores como tamanho, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta. Como resultado, o Índice se mostra um retrato fiel das tendências no mercado.

O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb substitui o antigo Índice QuintoAndar de Aluguel (e também o Index do Imovelweb). O novo Índice parte de uma base de dados maior e mais representativa.

Lançado em SP, Rio, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre, o indicador terá periodicidade mensal e, até o final do ano, será lançado em ao menos mais uma capital brasileira. Acesse grupoquintoandar.com/indice-de-aluguel/ para mais informações.

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