Multinacional avança em setores estratégicos, como recursos naturais, infraestrutura e cibersegurança, acompanhando a demanda por resseguro no Brasil e no mundo
O mercado de resseguros vem ganhando protagonismo no Brasil e no mundo, impulsionado pela crescente complexidade dos riscos enfrentados por setores estratégicos da economia. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o volume de prêmios de resseguros cedidos por seguradoras brasileiras aumentou cerca de 12% em 2024 em relação ao ano anterior.
“O resseguro é essencial para viabilizar operações em setores que lidam com riscos extremos e alta concentração de capital”, afirma Maike Bruckner, líder de resseguros da WTW Brasil. “Mais do que uma exigência regulatória, ele se tornou uma ferramenta estratégica para alavancar negócios e aumentar a resiliência do sistema segurador”.
Mirando esse crescimento, a WTW, uma das principais consultorias globais em gestão de riscos e corretagem de seguros, vem ampliando sua presença no mercado brasileiro de resseguros.
A multinacional está focando em setores de alta exposição, com destaque aos Recursos Naturais, segmento de extrema importância para os negócios ; Infraestrutura e construção pesada, com projetos de longo prazo e financiamento estruturado; Cibersegurança, frente à intensificação dos ataques digitais e exigências de conformidade regulatória; Recursos Naturais, com riscos industriais de grande escala; Aviação e Transporte Marítimo, que exigem soluções altamente especializadas; e Linhas Financeiras, como D&O, E&O e responsabilidade civil profissional.
“O resseguro sempre teve um papel muito importante nos negócios, mas, nos últimos anos, sua importância cresceu ainda mais. Um bom exemplo é o que acontece com cibersegurança. À medida que os ataques cibernéticos se tornam mais sofisticados, frequentes e com impacto financeiro crescente, a transferência de risco por meio do seguro e do resseguro ganha relevância”, comenta Maike. “Muitos executivos já entenderam que não se trata mais de ‘se’ a empresa será atacada, mas ‘quando’, e que a exposição vai muito além de dados: envolve paralisação de operações, vazamento de informações confidenciais, chantagens, danos reputacionais e até penalidades regulatórias”, finaliza.