De acordo com especialista da Turbi, assinar um carro garante menos burocracia e mais economia para o motorista
As assinaturas já estão presentes em alguns serviços e vêm ganhando destaque também para veículos. Somente no ano passado, as locadoras de automóveis no Brasil registraram um faturamento de R$36 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). O BTG projeta um crescimento anual superior a 14% para essa modalidade até o ano de 2032.
Oferecendo o serviço de assinaturas há cerca de um ano, a Turbi, empresa de locação de veículos 100% digital, já vê a modalidade representar 35% de sua operação. De acordo com Luiz Bonini, Chief Growth Officer da Turbi, existem pelo menos 5 vantagens no serviço que estão contribuindo para o crescimento dessa tendência:
1. Menos Burocracia e custos extras
De acordo com Bonini, ao optar por um carro por uma assinatura, você se livra da burocracia associada à compra tradicional: “Não há necessidade de se preocupar com licenciamento, IPVA, ou o desconforto de cotações anuais para renovação de seguro. Além disso, o modelo de assinatura oferece uma solução completa, incluindo assistência 24 horas, manutenção, seguro, carro reserva, e a gestão da documentação e IPVA”, explica.
2. Assinar é mais vantajoso do que financiar
Optar pela assinatura de carros pode representar uma economia significativa em comparação com a aquisição tradicional, conforme revelado por um estudo do BTG. A análise indica uma redução de 40% em relação ao financiamento e 14% em relação à compra à vista.
Diante do aumento de 90% nos preços médios dos carros zero quilômetro nos últimos 5 anos e o crescimento da taxa SELIC para 12,25%, a opção de assinatura se destaca como uma alternativa financeiramente vantajosa. De acordo com Bonini, “Uma conta simples envolvendo os custos de financiamento, que implicam em juros de, em média, 26% ao ano, somados a manutenção, seguro, impostos e outros imprevistos, apontam que uma assinatura anual pode valer mais a pena do que uma compra financiada, principalmente se o motorista destinar o valor da entrada o financiamento ou pagamento a vista do carro para um investimento em renda fixa”, explica Bonini.
3. Não perca dinheiro com a depreciação e invista seu dinheiro!
Com a assinatura, basta devolver o carro ao final do contrato. Mas, eu gastei o dinheiro e fiquei sem o carro, não é desvantajoso? Bonini explica que não: “Na verdade, se você investe o valor do carro, hoje em dia é possível receber cerca de 10% ao ano em fundos de renda fixa, como o tesouro direto. Coloque isso lado a lado com todos os custos que teria com o carro se fosse seu e também a desvalorização do veículo ao longo dos anos e as assinaturas serão mais vantajosas”, pontua o executivo da Turbi. “Vale dizer, que a revenda de um carro pode ser simples, se aceitar a desvalorização imposta por uma concessionária ou complicada, organizando visitas e negociando valores diretamente com os interessados no seu carro usado”, completa Bonini.
4. Zero quilômetro, personalizado e sem complicações
Você pode pegar a cada assinatura um 0km, escolhendo todos os opcionais do veículo antes de fechar o contrato. Essa personalização inclui cores, acabamento, itens de segurança, tecnologia e até mesmo a instalação de insulfilm. “A adesão ao modelo de assinatura de carros não apenas simplifica a vida do consumidor, mas também oferece uma experiência completa, personalizada e financeiramente vantajosa. Diante da variedade de benefícios, o carro por assinatura se destaca como uma escolha inteligente e moderna para quem valoriza mais o uso do que a posse”, explica.
5. Assinar pelo período que for mais conveniente
É claro, assinaturas são feitas para caber dentro da sua necessidade. Pode ser num momento de mudança, uma viagem de trabalho, ou as merecidas férias. “A flexibilidade desse modelo de serviço é uma solução conveniente para quem precisa de um carro por um período curto, a partir de um mês. Por outro lado, os períodos mais longos de assinatura se apresentam como uma forma cada vez mais econômica e menos burocrática de ter um carro na garagem”, finaliza o executivo da Turbi.