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Agrotoken continua processo de expansão e escolhe São Paulo como sede regional

Anderson Nacaxe, Diretor da Agrotoken no Brasil / Foto: Divulgação
Anderson Nacaxe, Diretor da Agrotoken no Brasil / Foto: Divulgação

Com o avanço da tokenização no Brasil, a capital paulista tornou-se um local estratégico para o fortalecimento dos negócios e desenvolvimento das soluções tecnológicas

Agrotoken, a primeira infraestrutura global de tokenização, cujo objetivo é tornar o valor dos recursos naturais acessível a todos, instala sua sede em São Paulo, Brasil, como parte do seu plano de expansão.

A empresa fundada em 2021 por Eduardo Novillo Astrada e Ariel Scaliter está em processo de crescimento global e São Paulo é um passo estratégico no desenvolvimento orgânico. Segundo estimativas dos últimos meses, o Brasil se consolidou em terceiro lugar, atrás da China e dos Estados Unidos, como o maior produtor agrícola.

Nesse sentido, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou um relatório onde prevê que a próxima safra de soja e milho (juntamente com outras leguminosas e oleaginosas) ultrapasse 300 milhões de toneladas, superando a do ano anterior. Da mesma forma, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a campanha de 2023 atingirá um recorde histórico graças às condições climáticas e à expansão da área colhida, sendo o Mato Grosso o principal estado produtor de soja.

“São Paulo claramente nos oferece uma posição estratégica para o crescimento da empresa, sem negligenciar nossas raízes argentinas. Mantemos um diálogo permanente com o setor agroindustrial e essa comunicação nos permite adequar nossa infraestrutura de tokenização na região, reforçar nossa rede de negócios e, além disso, poder fornecer soluções tecnológicas para grandes indústrias. Por isso, entendemos que o Brasil é atualmente um dos maiores produtores e exportadores de alimentos graças à expansão de seus territórios plantados e às boas condições climáticas. Além disso, é inovadora no uso de tokenização, está na vanguarda na adoção do Blockchain e é um dos países com população mais bancarizada do mundo”, afirmou Eduardo Novillo Astrada, CEO e cofundador da Agrotoken.

“A infraestrutura da Agrotoken oferece várias opções para operar diariamente usando a safra tokenizada como backup, já que 80% dos nossos usuários usam seus agrotokens para compra de maquinários, equipamentos, insumos e sementes, além do cartão Agrotoken Visa, aceito em mais de 80 milhões de estabelecimentos no mundo, de forma fácil, transparente, eficiente e segura”, complementou Ariel Scaliter, CTO e cofundador da Agrotoken.

Para Anderson Nacaxe, Diretor da Agrotoken no Brasil, “com os juros atuais, a falta de recursos e a volatilidade do câmbio, o que o produtor precisa é de novos recursos para continuar viabilizando o agronegócio. A Agrotoken oferece a possibilidade de continuar usando soja e milho, para pagar e comprar dos diferentes agentes da cadeia, mas transformados em uma moeda forte, estável e segura”, finalizou Nacaxe.

Como funciona o Agrotoken?

A proposta da Agrotoken se concentra em tokenizar ou converter ativos reais como soja (SOYB), milho (CORB) e trigo (WHEB) em outros ativos digitais.

Um token SOYB (soja), CORB (milho) ou WHEB (trigo) equivale a uma tonelada que está reservada em uma coleção. Da mesma forma, cada tonelada é validada por meio do PoGR (Grain Reserve Test), que é transparente, seguro, descentralizado e auditável a todo momento.

Uma vez que os produtores tenham seus ativos digitais, eles podem ser usados para realizar diferentes operações dentro dos negócios que compõem a rede de parceiros que aceitam agrotokens. Desde adquirir insumos, maquinários, realizar o pagamento de serviços através de um link ou QR e até mesmo a solicitação de um cartão Agrotoken Visa.

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