Especialista traz dicas sobre como contratar o produto e assegurar o planejamento financeiro dos herdeiros
A expectativa de vida ao nascer no Brasil atualmente é, em média, de 75,5 anos, índice 23% maior do que os 52,5 anos registrados em 1960, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desse cenário que projeta uma longevidade cada vez maior, pais que investem na previdência privada infantil contribuem para garantir um futuro mais seguro e confortável a seus filhos.
De acordo com Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, a previdência privada infantil é uma modalidade de investimento voltada para crianças e jovens que não necessariamente está ligada à aposentadoria. “Geralmente, ela é contratada pelos familiares ou responsáveis visando a realização de projetos futuros do menor, como a cobertura de gastos com um curso superior, um MBA, um intercâmbio no exterior ou mesmo a aquisição de um carro ou de um imóvel. Para alcançar esses objetivos é importante começar a poupar desde cedo, e o plano de previdência tem as características apropriadas para viabilizar esse planejamento de longo prazo”, orienta.
As modalidades mais comuns de planos disponíveis são PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda e contribui para o INSS ou regimes próprios de previdência. Ele permite deduzir, da base de cálculo do IR, em até 12% da renda bruta anual, os aportes e contribuições feitos ao plano, inclusive os efetuados pelo patrocinador em nome de jovens. Já o VGBL é ideal para quem é isento de IR na fonte ou utiliza apenas a declaração simplificada. Nesse caso, o imposto incidirá apenas sobre os rendimentos, no momento do resgate dos recursos ou do recebimento da renda mensal. “Ambos os modelos possuem vantagens importantes, como a isenção da cobrança semestral de Imposto de Renda, o chamado come-cotas, que incide sobre os rendimentos de fundos de investimento que não são de previdência”, ressalta o executivo.
Sobre fatores a considerar na hora da contratação, Scripilliti recomenda ficar atento às características do produto, se envolve aplicações em fundos de investimento mais conservadores ou mais arrojados, por exemplo. Também vale levar em conta o objetivo a atingir e o período em que se pretende manter o investimento, porque essa decisão impacta diretamente na escolha do regime de tributação.
Pioneirismo e inovação
A Bradesco Vida e Previdência foi uma das primeiras seguradoras a desenvolver e comercializar planos de previdência voltados para crianças e jovens, tendo lançado, há mais de 20 anos, o ‘Prev Jovem Bradesco’. O produto evoluiu ao longo de várias gerações e hoje oferece diversas opções de investimento, para clientes de todos os perfis, do conservador ao mais arrojado.
“É possível investir mensalmente, ou sempre que desejar, por meio de aportes únicos, com valores a partir de R$ 50. O responsável por efetuar as contribuições ao plano não precisa necessariamente ser o pai ou a mãe da criança, mas qualquer pessoa que se proponha a viabilizar esse planejamento futuro”, destaca Scripilliti.
Na busca por contribuir com a educação financeira das famílias brasileiras, em especial as crianças, no início de 2024, foi lançado o FamiliarIDADES, portal patrocinado pela Bradesco Vida e Previdência, que reproduz a estrutura de uma casa, onde cada ambiente trata de temas de interesse para várias gerações, como saúde, educação, finanças, sustentabilidade e entretenimento. Recentemente, o site alcançou a marca de um milhão de visitantes.
Coberturas complementares para crianças e jovens
A Bradesco Vida e Previdência também busca oferecer soluções alternativas para proteção que reduzam a imprevisibilidade em processos sucessórios e tragam maior conforto financeiro às famílias. Pensando nisso, lançou, há mais de um ano, a Pensão Temporária Bradesco, que pode ser contratada para recebimento de pensão mensal que pode superar R$ 20 mil para os beneficiários em caso de falecimento ou evento de invalidez do titular, por prazos entre 5 e 20 anos. “Trata-se de um instrumento poderoso para garantir, em eventos imprevistos, uma renda programada para crianças e jovens, evitando vulnerabilidades financeiras indesejadas, além de poder disciplinar o uso dessa renda, com os recebimentos particionados e regulares por um período de tempo preestabelecido”, conclui Scripilliti.
