Apesar de parecer em baixa, o cenário de produtos digitais no Brasil permanece aquecido e com oportunidades reais para quem quer empreender na área
A internet foi uma verdadeira revolução social, e, com ela, novas oportunidades se abriram também para as empresas. Cursos, e-books, consultorias e até mesmo planilhas entram no que o mercado chama de infoprodutos, um mercado em constante crescimento.
Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 54% dos internautas brasileiros compraram algum tipo de infoproduto nos últimos 12 meses. Dentro desse número estão os streamings de filmes e séries, com 31%; cursos online, com 17%; streaming de música, com 15%; e-books, com 8%; e livros e/ou apostilas, com 7%.
Os dados mostram que esse é um mercado em potencial que ainda possui muito espaço para ser explorado. Porém, assim como todo comércio, ainda é necessário seguir algumas regras para vender esse tipo de produto dentro do território brasileiro.
Abra um CNPJ
Fazer esse processo é essencial para formalizar e trazer mais credibilidade ao seu negócio. Com ele, é possível emitir notas fiscais, ter direitos trabalhistas, além de conseguir obter condições especiais em diversos serviços.
Existe também a possibilidade da formalização do negócio como Microempreendedor Individual (MEI). Nessa modalidade, além de poder ser aberta online, o pagamento de tributos é muito inferior ao do CNPJ.
Selecione uma plataforma
Existem duas formas de vender infoprodutos. A primeira é através da contratação dos conteúdos em uma plataforma especializada em infoprodutos. Esse site funciona como uma espécie de marketplace, focado somente na venda de produtos digitais. Apesar da facilidade no marketing e no encontro da sua mercadoria, o lado negativo é que ela cobra um valor sobre cada venda realizada.
A segunda forma é lançar o produto online através de um site próprio, mas é necessário encontrar um domínio que viabilize a criação do site. Os pontos negativos e positivos acabam vindo do mesmo lugar, já que tudo vai ficar a cargo do dono do negócio, inclusive a estratégia de divulgação da marca.
Criação de conteúdo
Essa etapa exige um grande estudo de campo. É necessário prestar atenção nas tendências do mercado, ver os formatos já feitos e tentar encontrar algo inédito. Porém, nada disso adianta se o conteúdo criado não agregar valor para o comprador.
Além da criação, é necessário que o conteúdo também tenha qualidade de som e imagem. Isso, além de trazer mais credibilidade ao trabalho, também facilita sua venda e seu engajamento.
Cuidado com o pós-venda
A criação de uma área de membros pode ser usada como uma estratégia de pós-venda. Essa etapa consiste em trazer experiências diferenciadas para o seu público, com o intuito de mantê-lo fidelizado à marca.
Desenhe a estratégia de marketing
Falando em engajamento, desenhar uma boa estratégia de marketing pode ser um grande diferencial na venda de conteúdo online, através de divulgação em redes sociais, artigos publicados em blogs, vídeos, entre outros. A criatividade é essencial nesse processo, porém sempre tome atitudes baseadas em dados concretos para ter mais assertividade.