Quinzena do Seguro

O que considerar antes de contratar um seguro viagem?

Foto: Erik Odiin / Unsplah
Foto: Erik Odiin / Unsplah

Apesar de alguns países não exigirem obrigatoriedade de contratação de seguro, ficar doente no exterior pode custar caro; Especialista aponta principais aspectos que devem ser considerados pelos turistas entre as opções oferecidas pelo mercado

A alta demanda pela aquisição de seguro viagem entre turistas brasileiros, apontada por indicadores recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), evidenciam um comportamento mais cauteloso entre os viajantes, especialmente quando os destinos ultrapassam as fronteiras nacionais.

Apesar de alguns países não exigirem obrigatoriedade de contratação de seguro, o elevando custo com um simples “mal-estar” – especialmente nos EUA e Europa – tem redobrado a atenção de passageiros. Neste contexto, o volume de opções disponíveis no mercado pode gerar dúvidas a respeito da solução mais adequada para cada ocasião, sobretudo entre os turistas de “primeira viagem”.

“É preciso ter cautela antes de seguir com qualquer tipo de contratação, pois há uma diferença considerável entre contar com um seguro e estar efetivamente protegido no exterior. Ao pensar na possibilidade, é importante considerar critérios como destino, tipo de viagem, capital segurado e, principalmente, coberturas”, explica Anna Angotti, gerente de seguro de vida individual e de viagem da Omint.

Entre os principais pontos a serem considerados, estão:

  • Capital segurado: cada destino possui um custo médico diferente. É preciso ficar atento ao capital segurado, sobretudo aos valores relacionados às urgências e emergências médico-hospitalares, que devem ser compatíveis com o tipo de viagem e o país de destino. Aqui, a economia pode não valer o risco.
  •  Onde contratar o seguro? Outra questão importante é contratar um seguro que de fato traga tranquilidade e respaldo diante de um imprevisto. Fique atento: alguns cartões de crédito oferecem seguro viagem, mas com capitais segurados baixíssimos e mediante reembolso. Ou seja: se o turista adoecer nos Estados Unidos, por exemplo, ele terá de pagar as custas médicas do próprio bolso para depois solicitar o reembolso ao cartão. Considerando o alto custo na medicina em que diversos países, o serviço contratado pode não ser vantajoso.
  • Atendimento: em casos em que as coisas não saiam como o planejado, é fundamental contar com uma equipe de apoio/instrução da seguradora, na língua mãe, para auxílio na resolução do problema.

“Há diversas coberturas que podem promover tranquilidade e segurança ao turista, sobretudo se houver crianças e idosos na viagem. Uma delas é o extravio de bagagem, falha recorrente durante as altas temporadas, período de grande volume de passageiros nos aeroportos. Com isso, a possibilidade de erro das companhias aéreas é maior, provocando a desagradável constatação da ausência das malas depois do desembarque”, complementa Angotti.

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