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Programa de desenvolvimento territorial impactou 1.200 pessoas em Minas Gerais

Programa de desenvolvimento territorial impactou 1.200 pessoas em Minas Gerais / Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Faturamento dos negócios apoiados pelo projeto chegou a mais de R$ 5,8 milhões, ampliando o bem-estar social das comunidades e diminuindo a minério-dependência das regiões

Com o intuito de apoiar o desenvolvimento territorial e econômico de 9 territórios mineiros, surgiu o Projeto Horizonte, executado pela Semente Negócios, empresa que desenha soluções de inovação que valorizam a vida, em parceria com a mineradora Vale. Ocorrido entre setembro de 2020 e dezembro de 2022, o programa impactou mais de 1.200 empreendedores e empreendedoras locais que, com os seus negócios, faturaram mais de R$ 5,8 milhões.

Fizeram parte do programa localidades dos territórios de Itabirito, Macacos, Barão de Cocais e Ouro Preto.

Entre as ações do programa foram realizadas videoaulas, lives, workshops e rodas de conversa, totalizando 7.900 horas de consultoria e 300 horas de conteúdos personalizados. Outra iniciativa do Projeto Horizonte consistiu na abertura de 4 espaços de coworking para o trabalho das equipes. Além disso, cerca de R$1.950.000 foram investidos diretamente no desenvolvimento dos negócios participantes. Negócios estes que, com o desenvolvimento das trilhas, puderam se fortalecer e passaram a impactar o ecossistema do qual faziam parte. Como resultado disso, cerca de 400 pessoas receberam algum tipo de remuneração direta ou indiretamente. Ou seja, uma geração de emprego e renda que extrapolam as pessoas diretamente envolvidas com o projeto.

De acordo com Marcio Jappe, CEO da Semente Negócios, apesar do impacto perceptível nos números, esse não é o único indicador de sucesso. “Trabalhamos para promover uma inovação centrada em valorizar e melhorar a vida das pessoas. Para isso, partimos de ações inovadoras centradas no humano, sempre pensando de forma justa e sustentável, a fim de gerar prosperidade”, explica.

Dentre os principais desafios encontrados pela Semente, estão a inclusão digital ainda em processo de evolução por parte da população brasileira mais interiorana; a existência de negócios em diferentes graus de maturidade e a pouca cultura empreendedora em alguns territórios. Também, houve o desafio de adaptar as trilhas de aprendizagem diante das especificidades de cada território, que apresentavam perfis distintos tanto de necessidades quanto de público. “Apesar disso, há mais visões de futuro, ou seja, do como transformá-los em oportunidades. É o caso da possibilidade de gerar mais atrativos e mais valor para toda a comunidade, trabalhando a educação empreendedora com a população no geral”, afirma o executivo.

E esse é o caso da Ana Maria Pereira Marques, secretária da Arte Mãos e Flores, do distrito de Antônio Pereira. Por meio das oficinas realizadas no coworking local, a empreendedora conseguiu fazer oficinas e repassar o conhecimento adquirido com a Semente para a comunidade e formar 22 mulheres, ensinando bordado e costura. “Sabemos que o que fizemos ainda foi apenas uma parte e que em breve iremos dar continuidade. Hoje, entendemos que o Projeto Horizonte nos proporcionou apenas uma semente e que depende de nós para dar frutos”, finaliza a moradora.

Projeto Horizonte / Foto: Divulgação
Projeto Horizonte / Foto: Divulgação
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