Com tecnologia para análise de riscos de dispositivos móveis e de desktops, as empresas poderão tomar decisões mais precisas para diferenciar os bons consumidores dos fraudadores
A Serasa Experian, datatech referência em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, anuncia hoje que assinou o contrato para a compra do AllowMe, empresa referência em tecnologia para análise de riscos de dispositivos (móveis e desktops) para detectar comportamentos suspeitos.
Com o AllowMe, a Serasa Experian fortalece sua estratégia de expansão de seu portfólio de verificação de identidade na jornada digital, tanto no onboarding ou cadastro de novos consumidores quanto na autenticação ou login de usuários para a realização de transações. A análise de riscos de dispositivos combina-se às capacidades de verificação de dados cadastrais, documentos, biometria facial, motores de risco de fraude e analytics que já fazem parte do portfólio da Serasa Experian para detectar comportamentos suspeitos, barrar as fraudes e impedir o roubo de contas, ao mesmo tempo em que proporciona ao consumidor uma experiência sem fricção, viabilizando negócios de forma segura.
“Com a combinação das tecnologias, base de dados, portfolio e talentos de ambas as empresas, teremos soluções ainda mais robustas. Isso nos coloca em condições de atender os nossos clientes de forma ainda mais diferenciada. Saber quem é quem é imprescindível para uma empresa mitigar os riscos, sem perder vendas”, diz o CEO da Serasa Experian, Valdemir Bertolo. Com a aquisição, a Serasa Experian passa a ter mais 150 milhões de dispositivos conhecidos, quantidade essa que será somada às mais de 110 milhões de faces da sua base biométrica e irá amplificar o número de mais de 2,2 bilhões de transações que a Serasa Experian protege por ano.
De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios 2022, realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), 60 milhões de domicílios possuem acesso à internet no Brasil, isto é, 27 milhões a mais que em 2015. E ao mesmo tempo que as pessoas estão mais conectadas, os riscos relacionados à fraude também aumentaram. No Brasil, houve mais de 6 milhões de tentativas de fraude até o momento, conforme o Fraudômetro da Serasa Experian.
“Em um mundo cada vez mais digitalizado, onde grande parte das operações assume prioridade no ambiente digital, os dispositivos desempenham um papel essencial na análise de risco. Eles contêm informações preciosas, sejam elas relacionadas a geolocalização, configurações do aparelho (inclusive se está comprometido) e histórico de uso. Esta capacidade, combinada com as demais soluções do nosso portfólio, permite às empresas tomarem decisões mais precisas e confiáveis, diferenciando os bons consumidores dos fraudadores”, explica a vice-presidente de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Beatriz Raulino.
A conclusão da negociação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Durante o período de avaliação, permanecem como organizações independentes.
